Inicia hoje (14) o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, o LIRAa, de 2020. O processo é exigido pelo Ministério da Saúde para que os municípios tenham um diagnóstico dos locais mais propensos à proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. As visitas começam pelos bairros Vila Brás e Santos Dumont. O último LIRA, realizado no fim do ano passado, apontou alto risco para o mosquito em São Leopoldo.
“Novamente pedimos a colaboração da população para que recebam os agentes de combate às endemias nas suas casas. O trabalho deles é fundamental para verificar a presença do mosquito ou de larvas. Eles estão identificados com coletes e crachás”, salientou o secretário da Saúde Ricardo Charão.
A partir das informações recolhidas, a Vigilância Ambiental elabora uma estratégia preventiva de atuação. No LIRAa, os agentes percorrem aproximadamente 600 quarteirões, realizando em média 3,5 mil visitas. Para otimizar a varredura, os servidores se dividem em duplas que ficam responsáveis cada uma por um quarteirão.
Prevenção e controle diário
O controle vetorial e a prevenção do aedes são realizados pela Vigilância Ambiental com base nas Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue do Ministério da Saúde (MS). Atualmente, a equipe da Vigilância Ambiental conta com duas biólogas, uma residente em biologia, dois veterinários e 24 agentes de combate às endemias (ACEs).
O trabalho de prevenção é feito diariamente por meio de visitas domiciliares e em pontos estratégicos (PEs), como por exemplo: cemitérios, borracharias, floriculturas, ferros-velhos, depósitos de material de construção. Quando são encontrados focos do mosquito ou possíveis criadouros, a equipe realiza atividades educativas, tratamento mecânico (eliminação de criadouros) e coleta de amostras para identificação laboratorial.