Procon faz levantamento dos preços do material escolar em Novo Hamburgo

Pesquisa mostra que preços podem variar até 333,33%

Poucas semanas separam as famílias da volta às aulas e a movimentação no comércio envolve a busca por material escolar, especialmente na corrida pelo menor preço. Para ajudar na compra dos principais itens, o Procon de Novo Hamburgo fez uma pesquisa comparativa, entre 28 e 29 de janeiro, de 16 principais produtos das listas de material escolar.

A ideia é oferecer uma referência de preço ao consumidor por meio dos valores obtidos dentro da amostra pesquisada. A equipe do Procon percorreu nove estabelecimentos de várias regiões da cidade, escolhidos de forma aleatória, e verificou o preço de produto idêntico (mesmos modelos e marcas – confira a tabela aqui), bem como a variação de preço do mesmo produto, de acordo com a marca (confira a tabela aqui). Vale a pesquisa, pois o levantamento do Procon apontou uma variação de 333,33% em produtos idênticos.

A maior variação para produtos idênticos verificada pelo órgão foi na borracha branca comum. O menor preço encontrado foi de R$ 0,90 (noventa centavos), enquanto o maior chegou a R$3,90 (três reais e noventa centavos) – variação de 333,33% (trezentos e trinta e três, trinta e três por cento).

Entre os produtos pesquisados, destaca-se a variação do preço da tesoura sem ponta. O menor preço encontrado foi de R$3,90 (três reais e noventa centavos), enquanto que o maior chegou a R$12,95 (doze reais e noventa e cinco centavos) – uma diferença de R$9,05 (nove reais e cinco centavos) – variação de 232,05%.

Opções por marcas tradicionais pode encarecer o produto

Sempre que possível, o consumidor deve avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes. Contudo, deve-se ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não significa, necessariamente, que o produto é de má qualidade. Essa equação de preço e qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra.

Para se ter uma ideia, lápis de cor, uma caixa com 12 unidades, da marca com valor mais elevado custa R$29,90 (vinte e nove reais e noventa centavos), enquanto o mesmo produto, com as mesmas especificações, porém de outra marca, custa R$2,95 (dois reais e noventa e cinco centavos). A opção pela marca mais conhecida do produto pode resultar em um acréscimo de 913,56%

“O Procon procura alertar os consumidores sobre a necessidade de pesquisar antes de comprar e a possibilidade de substituir as marcas em alguns produtos”, afirma a subprocuradora do órgão de defesa do consumidor de Novo Hamburgo. Da mesma forma, é importante observar a qualidade, durabilidade e segurança do produto para as diferentes faixas etárias, tendo em vista que, nem sempre, o mais caro é o melhor. Contudo, a decisão final é do consumidor, após analisar cuidadosamente sua situação financeira e real capacidade de pagamento, procurando sempre que possível alcançar o equilíbrio custo/benefício.

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