Júlio Galperim já procura novo local para abrigar a Câmara Municipal de SL

Vereadores se reúnem para debater situação do atual prédio do Legislativo

Na tarde desta quinta-feira (13/02), os vereadores de São Leopoldo se reuniram para debater a situação do atual prédio da Câmara Municipal. A reunião, comandada pelo presidente Júlio Galperim, teve a presença dos colegas Fabiano Haubert, Edite Lisboa (Cigana), Armando Motta, Ary Moura, Arthur Schmidt, Adão Rambor, Ana Affonso, David Santos, Dudu Moraes, Juliano Maciel e Perci Pereira.

O prédio onde hoje está instalado o Legislativo pertence ao Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Municipais de São Leopoldo, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Devido ao tombamento, há restrições para que obras sejam realizadas. Desta forma, os vereadores foram unânimes na decisão de que é necessário encontrar um novo prédio para a Câmara. Além de não possuir o Plano de Prevenção Contra Incêndios, o prédio carece de acessibilidade. “Mesmo que reformas sejam feitas, não conseguiremos dar dignidade para as pessoas com deficiência que vêm até a Câmara. Nós, enquanto órgão público, temos que servir de exemplo”, disse o presidente.

Galperim afirmou que é de interesse do IAPS a venda do prédio, conforme afirmação feita pelo diretor geral do instituto, Maurício Keller, em reunião realizada em janeiro. Ainda segundo o vereador, a mudança só será realizada caso não gere despesas maiores do que a existente hoje. Alguns locais já foram oferecidos para o Legislativo, porém, não foi aberta nenhuma negociação, uma vez que os demais vereadores ainda não haviam sido consultados. “Todos aqui representamos uma parte da população, por isto, vamos definir juntos se iremos, ou não, mudar de prédio. O que sabemos é que precisamos de um local que dê o mínimo de acessibilidade e segurança para a população, que cada vez mais está frequentando as sessões. Não podemos esperar acontecer uma tragédia para agir”, enfatizou o chefe do Legislativo.

Os vereadores concordaram que o ideal seria a construção de um prédio próprio, porém, se torna inviável devido ao investimento necessário. A partir do acordo entre os edis, a Mesa Diretora começará o procurar lugares que atendam a necessidade do Legislativo, e que não ultrapasse o valor hoje pago no atual prédio. “Temos a responsabilidade com o dinheiro público e sabemos que não é o momento para aumentar as despesas. Será um processo transparente, pluripartidário, que tem como principal objetivo tornar a casa do povo um lugar seguro e convidativo para a população”, finalizou Galperim.

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