Rio Grande do Sul

Carazinho orienta sobre uso da máscara facial

Uma série de pesquisas científicas demonstrou que o uso de máscaras faciais durante surtos de doenças virais como a causada pelo coronavírus (COVID-19) só demonstrou ser eficaz para proteger os profissionais de saúde e reduzir o risco de pacientes doentes espalharem a doença.

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Com base nessas evidências, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) recomenda o uso de máscaras faciais para:

• Pessoas que apresentam sintomas respiratórios, como tosse, espirros ou dificuldade em respirar, mesmo quando procuram atendimento médico, para proteger as pessoas ao seu redor.

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• Pessoas (incluindo familiares) que prestam atendimento a pessoas com sintomas respiratórios.

• Profissionais de saúde, quando entram em uma sala com pacientes ou quando tratam um indivíduo com sintomas respiratórios e de acordo com o tipo de atendimento que será prestado.

Em nenhuma dessas circunstâncias, o uso somente de uma máscara facial garante a proteção contra infecções e deve ser combinado com outras medidas de proteção pessoal, como higienizar as mãos, manter distância de pessoas com sintomas e praticar a etiqueta respiratória (ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço – em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos).

Recomendações para o público em geral

Os estudos não demonstraram um benefício claro do uso de máscaras para pessoas saudáveis. Algumas pesquisas mostram que as pessoas podem ser infectadas tocando em uma máscara contaminada que estavam usando ou removendo-a incorretamente.

Em um surto como o COVID-19, as seguintes medidas podem ajudar as pessoas a reduzir suas chances de serem infectadas:

• Lave as mãos com frequência ou use um desinfetante para as mãos como álcool gel 70%. Sempre lave com água e sabão quando as mãos estiverem visivelmente sujas.

• Evite tocar o nariz ou a boca, que são vias comuns de infecção.

• Evite multidões e limite suas visitas a espaços fechados com pessoas.

• Evite o aperto de mão e outras formas de contato físico.

• Mantenha uma distância de pelo menos um metro (3 pés) de qualquer pessoa que tenha sintomas respiratórios (por exemplo, tosse ou espirro).

Se a pessoa tiver sintomas como tosse, espirros ou dificuldade para respirar, as recomendações são:

• Usar uma máscara facial, se a pessoa estiver infectada, para evitar a propagação da doença.

• Se não usar máscara, mas estiver tossindo e espirrando, é fundamental cobrir o nariz e a boca com o cotovelo dobrado ou com um lenço de papel – em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos.

Normas quanto a manutenção e retirada da máscara:

Se você estiver no grupo com indicação para recorrer à máscara cirúrgica, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde têm recomendações essenciais:

• Antes de colocá-la, higienize as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%.

• Cubra a boca e o nariz com a máscara e se certifique de que não há espaços entre o acessório e o rosto.

• Não tocar na máscara após sua colocação.

• Não tocar a máscara enquanto estiver usando-a. Se fizer isso, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%.

• Não puxar a máscara para o pescoço.

• Trocar a máscara sempre que espirrar ou tossir.

• A máscara cirúrgica deve ser trocada a cada 4 horas ou caso esteja úmida ou com sujidade.

• Na hora de removê-la, deve ser usada a técnica apropriada, ou seja, não toque na frente, mas remova sempre por trás. Descarte-a imediatamente em uma lixeira específica, identificada e fechada. Higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

• As máscaras só são eficientes quando usadas em combinação com a limpeza frequente das mãos.

Destinação correta de máscaras faciais descartáveis:

As máscaras faciais são considerados resíduos de saúde e devem ter sua destinação final ambientalmente correta por meio de empresas com Licença Ambiental para atender a RDC-ANVISA nº 222/2018 que trata da Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Saúde.

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