A preocupação com o cenário econômico no município diante do fechamento temporário de indústrias e comércio foi debatida por líderes dos setores e pela prefeita municipal, Corinha Molling, na manhã desta sexta-feira (27).
Um documento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga foi entregue para líder do executivo municipal reivindicando a retomada das atividades a partir do dia 6 de abril, com a condição de que sejam assumidas com rigor por todos estabelecimentos as medidas de higiene e prevenção da propagação do coronavírus.
“Estamos juntos nessa luta, mas temos muita preocupação com as graves consequências que já estão sendo enfrentadas pelos comerciantes, prestadores de serviços e indústrias locais, cujas atividades encontram-se paralisadas. Sem o funcionamento das empresas, estamos prestes a enfrentar uma das maiores crises já enfrentadas no Brasil, pois haverá quebra de empresas e desemprego. Consequentemente, aumento da criminalidade, miséria, furtos, roubos, saques e fome, colocando em risco a própria vida da pessoa que é o maior direito constitucional”, afirmou a presidente da CDL Sapiranga, Clarice Strassburger.
Durante sua fala, a presidente da CDL Sapiranga lembrou que 90% das empresas localizadas na cidade são de pequeno e médio porte e não possuem reserva econômica para manterem-se por período superior a 20 dias, sem exercer sua atividade profissional. Como condições a serem assumidas pelos lojistas estariam medidas de prevenção e higiene como uso de álcool gel, etiquetas de distanciamento, limitação de fluxo de pessoas para evitar aglomerações e impedimento de atuação para todas as pessoas presentes nas classes de risco.
A CDL Sapiranga também formalizou pedido de prorrogação dos vencimentos das parcelas de IPTU e ISS, bem como a flexibilização de taxas para obtenção de alvarás e parcelamentos de impostos em andamento.
A prefeita de Sapiranga, Corinha Molling, destacou que é preciso cumprir com rigor o que foi estabelecido no decreto estadual que sustenta o fechamento até o dia 5 de abril.
A Polícia Civil, em sua manifestação reforçou as condutas que precisam continuar sendo seguidas. Entre elas, está a condução para delegacia e processo penal de pessoas que estiverem agindo em desacordo com o que diz o decreto.