Consultas na rede pública de Caxias caem pela metade
Consultas eletivas foram canceladas visando prevenir a disseminação da Covid-19
Desde o dia 19 de março, data em que foram cancelados os agendamentos de consultas eletivas, houve uma redução de quase 50% dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Central e Zona Norte do município. A medida foi adotada visando diminuir a circulação dos usuários nos serviços, reduzindo a capacidade de proliferação do coronavírus e dando preferência aos atendimentos de pessoas com síndromes gripais ou urgências.
No período que corresponde entre os dias 18 de fevereiro e 18 de março, um total de 60.981 consultas foram realizadas nos serviços. Entre 19 de março e 19 de abril, o número caiu para 34.553, o que significa uma redução de 43,4%. As maiores quedas ocorreram na UPA Central (50%), UPA Zona Norte (50,6%) e nas UBSs Desvio Rizzo (54,6%) e Esplanada (57,4%), ambas com horário de funcionamento estendido.
Patrícia Farina, diretora da Atenção Básica em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), salienta que consultas de rotina devem ser evitadas nesse momento, caso não seja uma situação que requer um atendimento imediato. “Caso o usuário tenha uma situação aguda, onde necessita de atendimento médico prontamente, ele deve procurar a sua UBS de referência para ser avaliado e encaminhado para consulta”, explica.
Patrícia reforça que o prazo de validade das receitas para medicamento de uso contínuo foram estendidas. “O prazo de validade da receita foi ampliado de seis para nove meses, assim como para os que fazem uso contínuo de medicamento controlado, onde o prazo foi estendido de dois para seis meses”, comenta.
A diretora finaliza reiterando as orientações dadas pela SMS e pelo Ministério da Saúde para o combate ao coronavírus. “Nesse momento é importante seguirmos as orientações de evitar aglomerações, permanecer em isolamento social e intensificar todos os hábitos de higiene recomendados. Assim, poderemos sair o mais breve possível dessa situação, com os menores riscos para a saúde de todos”, conclui.
