Porto Alegre terá drive-thrus para vacinar contra a gripe
A campanha de vacinação contra a gripe em Porto Alegre terá dois drive-thrus nesta quinta-feira (14), a partir das 9h, para atender os grupos prioritários. Apenas crianças são exceção, pois devem ser imunizadas nas unidades de saúde para manter o acompanhamento do calendário e atualização das vacinas de rotina.
As estruturas estarão localizadas na avenida Protásio Alves, 6220 (Sesc Protásio Alves), e na Praça Comendador Souza Gomes, em frente à Unidade de Saúde Tristeza. Para evitar aglomerações, a prefeitura conta este ano com apoio de 40 farmácias parceiras, além de mais de 100 unidades de saúde disponíveis até 5 de junho ao público-alvo que ainda não se vacinou (veja link com locais).
Registros do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), mantido pelo Ministério da Saúde, indicam que até as 17h de terça-feira, 12, foram vacinadas 455.839 pessoas contra influenza (gripe) desde o início da campanha nacional, em 23 de março. O maior contingente está entre os idosos, que somam 245.190 doses, seguidos de trabalhadores da saúde, com 90.372. Crianças de 6 meses a menores de 6 anos somam 6.273 doses. Ao longo da semana, a chamada também é para vacinar gestantes, mães que tiveram bebês há menos de 45 dias e pessoas com deficiência.
Segunda etapa da última fase da vacinação
Inicia na segunda-feira (18), a segunda etapa da última fase da vacinação, que prossegue até 5 de junho, com o atendimento de pessoas entre 55 e 59 anos e professores das redes pública e privada. A vacina contra gripe não protege contra o novo coronavírus, mas evita complicações causadas pelos vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B linhagem B/Victoria, que podem levar o paciente a problemas clínicos e internações hospitalares.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também pode causar pandemias. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a ocorrência de casos da influenza varia de leve a grave e pode levar ao óbito. A hospitalização e morte ocorrem principalmente entre os grupos de alto risco. Em todo o mundo, estima-se que estas epidemias anuais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e de cerca de 290 mil a 650 mil mortes.
Grupos prioritários – Idosos, trabalhadores de saúde, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (comorbidades), crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, pessoas com deficiência, forças de segurança e salvamento, trabalhadores do transporte coletivo, caminhoneiros, portuários, povos indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.