O segundo zoneamento de casos de Covid-19 no município foi divulgado durante a transmissão de vídeo ao vivo da prefeita Paula Mascarenhas nesta quarta-feira (10). A pesquisa é baseada em 119 casos confirmados, registrados até segunda-feira (8). Os dados apontam que, deste número, 45% dos pacientes residem no Centro da cidade, seguido por 14% que residem no Areal, 11% nas Três Vendas e 9% que moram no Fragata.
O mapa também aponta que 9% dos casos estão no Laranjal, 8% no São Gonçalo e 2% na região da Barragem e Zona Rural cada. O levantamento é conforme os infectados são notificados à Vigep pelo Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen/RS), laboratórios credenciados, hospitais e farmácias locais no máximo em 24 horas após o resultado.
O zoneamento é realizado pela Vigilância Epidemiológica (Vigep) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com o Observatório de Segurança Pública de Pelotas,
A prefeita destacou na transmissão que o segundo zoneamento não teve muita alteração em comparação com o primeiro, apresentado no último dia 4. “Continuamos tendo o Centro com a maior incidência, a diferença entre um mapa e outro é o aumento de casos, que está se dando pelo aumento de testagem, principalmente de testes rápidos, que indicam que as pessoas testadas já tiveram contato com o vírus no passado e hoje têm anticorpos, contabilizando como caso confirmado quando o teste dá positivo”, explicou Paula.
Parceria para tabular dados
A coordenadora do Observatório, Cíntia Aires, informa que os dados para realizar o mapeamento são repassados pela SMS, mantendo a privacidade do paciente, sem identificação do mesmo. “Temos acesso apenas às informações para realizar a pesquisa, como idade, o período de monitoramento e o endereço do paciente para qualificar os dados”, ressalta.
A chefe da Vigep, Carmem Viegas, afirma que a pasta realiza o monitoramento caso a caso, acompanhando o paciente positivado e também o contactante, ou seja, a pessoa que teve contato com o infectado. A SMS segue o protocolo de testagem da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e de isolamento para cada caso, o qual é individualmente planejado, podendo ser atendido pela atenção básica ou pelo seu médico particular, sendo monitorado a cada 48 horas para que se acompanhe o quadro clínico do paciente.