Após a passagem de um temporal pela Região do Vale do Sinos, entre a noite e a madrugada dos dias 7 e 8 de julho, a Defesa Civil de São Leopoldo contabilizou poucos danos na cidade. Em São Leopoldo, choveu 86mm e às 9h50 desta quarta-feira, o nível do Rio dos Sinos estava na marca de 4,44m de acordo com verificação na régua de telemetria do Serviço Geológico Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Isso significa que o Sinos está 1,94 metros acima do normal que é de 2,00m a 2,50m, com uma pequena elevação, subindo 1cm/h desde as 4h30.
Foram verificados alguns pontos alagamentos pela cidade, mas sem gravidade como ocorria em anos anteriores. No início da manhã uma retroescavadeira foi deslocada para fazer uma limpeza emergencial no final da vala de drenagem do Arroio Gauchinho, na vila Brás, pois ocorreu acúmulo de galhos e garrafas de plástico.
Manutenção do sistema de drenagem
Desde 2017, a Prefeitura de São Leopoldo mantém ações para melhorar o sistema de drenagem e minimizar os alagamentos. O trabalho consiste na limpeza e desassoreamento de valas de drenagem, além de construção de novas galerias. No mês de maio deste ano, o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) está faz uma série de ações. Uma delas foi o desassoreamento do canal do arrio Gauchinho, na vila Brás. A ação integrou o cronograma de manutenções preventivas da autarquia.
Permanece alerta de inundação para as ruas da Praia e das Camélias
Conforme disposto no Plano de Continência para Inundações da Defesa Civil de São Leopoldo (PLACON) e considerando que o rio se encontra alto e devido ao grande acumulo de chuva na cabeceira, a Defesa Civil Municipal mantém o alerta para RISCO DE INUNDAÇÃO em primeiro momento na rua da Praia e Das Camélias no bairro Rio dos Sinos. O agente da Defesa Civil, Willian Strack, informa que o monitoramento constante do nível do rio permanece. “Também estamos conversando com a pessoas que residem nestes locais e alertando sobre o aumento do volume da água, uma vez que a tendência é que o nível aumente devido ao grande acumulo de chuva na cabeceira do Rio dos Sinos”, afirma.