NotíciasRio Grande do SulSaúde

UPA Centro de NH vai atender exclusivamente casos de Covid

Após reunião realizada com a prefeita Fátima Daudt, a Secretaria Municipal de Saúde de Novo Hamburgo, juntamente com a Fundação de Saúde Pública, anuncia mais um importante reforço na estrutura de atendimento para a Covid-19 na cidade. Durante esta semana, a UPA 24 Horas Centro será preparada para se voltar exclusivamente para a pandemia, com mais quatro leitos de estabilização e outros 30 leitos de internação clínica, podendo chegar a 31 leitos clínicos. “É mais um importante passo que estamos dando no atendimento da nossa população”, reforça a prefeita.

Os preparativos, que incluem adequações nas disposições dos leitos conforme a canalização de oxigênio, além da instalação de mais camas, devem ser concluídos até o final desta semana. Além disso, os atendimentos de leitos psiquiátricos no Hospital Municipal serão transferidos para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) instalado ao lado da UPA Centro, o que permitirá a liberação de mais 11 leitos clínicos no hospital. Com esta ampliação, a estrutura pública de Novo Hamburgo dedicada exclusivamente para a Covid-19 poderá chegar a 120 leitos clínicos, além de oito leitos de estabilização e 25 leitos de UTI. “Poderemos confirmar estes números até o fim desta semana ou início da próxima, mas será uma das maiores em todo o Estado”, afirma o secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano.

Os pacientes que normalmente eram encaminhados para a UPA Centro serão encaminhados para a UPA Canudos, que seguirá atendendo outras enfermidades normalmente 24 horas, além das unidades básicas de saúde do Município.

Naasom lembra que Novo Hamburgo foi o primeiro município do Estado a instalar um Centro de Triagem, que funciona junto ao Hospital Municipal, e a preparar sua equipe de saúde para a pandemia. E ampliou seu número de leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 em mais de 150%. “Fomos a cidade que mais ampliou seu número de leitos, seja de UTI ou clínico, em toda a região”, enfatiza.

O secretário reforça, porém, que nenhuma estrutura será suficiente se parte da população continuar contrariando as recomendações de evitar aglomerações, usar máscaras e lavar as mãos com frequência. “Pode ser com água e sabão, mas é importante que as pessoas sigam as recomendações”, orienta o secretário.

Botão Voltar ao topo