O nível de incerteza quanto ao recuo da pandemia da Covid-19 foi o principal fator para que se postergasse o retorno das aulas presencias na rede municipal de ensino e nos centros de educação infantil da Fundação Assistencial de Picada Café. Ficou acordado na reunião que aconteceu na tarde dessa terça-feira (15), no auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental 25 de Julho, que se aguardará trinta dias para uma nova análise. No dia 13 de outubro acontecerá uma outra reunião.
O encontro contou com a presença dos integrantes dos Comitês de Emergência das escolas, do Comitê Municipal de Crise, do Conselho Municipal de Educação, da Administração Municipal, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, de representantes dos Círculos de Pais e Mestres das direções das escolas e da Fundação Assistencial, foi apresentada uma pesquisa realizada com os pais das mais de 600 crianças da rede pública municipal. Mais de 70% responderam que não se sentem seguros em enviar os seus filhos de volta à escola nesse momento.
O médico Irineu Schroeder Júnior, responsável pelo consultório das síndromes gripais, disse que há um leve movimento no decréscimo de casos a partir de setembro. Ele acredita, no entanto, que esse cenário deva ser mantido por pelo menos 45 dias para que se possa avançar para a flexibilização de atividades de interação, como as aulas presenciais.
Diretoras das escolas e Conselhos Municipais da Educação apresentaram informações de como está sendo o ano escolar sem os encontros diários. Há o reconhecimento do esforço dos professores em proporcionar conhecimento aos alunos e desses em se apropriar desse movimento.
Segundo estimativas, mais de 90% dos estudantes têm conseguido manter suas atividades escolares em dia. Para aqueles que não tem acesso remoto às atividades as escolas têm buscado alternativas para que ninguém fique desassistido.