Porto Alegre

Colheita da Uva e da Ameixa são abertas oficialmente em Porto Alegre

Já é tradição em Porto Alegre: janeiro é o mês da uva e da ameixa na cidade. A colheita das frutas foi aberta oficialmente neste sábado, 9, pelo prefeito Sebastião Melo e pela primeira-dama Valeria Leopoldino, no bairro Campo Novo. Neste ano, os pomares cultivados na Capital devem fornecer em torno de 100 toneladas de uvas e mais 80 toneladas de ameixas, segundo a estimativa dos produtores e do Escritório Municipal da Emater.

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Prefeito Sebastião Melo participou do evento, visitou pomares e falou com produtores – Fotos: Mateus Raugust/PMPA

Em função da pandemia de coronavírus, a 30ª edição da Festa da Uva e da Ameixa será substituída por feiras nos bairros da cidade, oportunizando aos agricultores a venda de seus produtos e aos consumidores o acesso às frutas locais. “Está liberada a venda nos bairros, começando pelo Centro. Nossa produção local precisa ser apoiada e valorizada”, garantiu o prefeito.

EXECUTIVO

Melo destacou ainda a importância da área rural de Porto Alegre. “Essa região é um dos cartões postais da nossa cidade. As frutas produzidas aqui são da melhor qualidade e garantem o sustento de muitas famílias”, afirmou durante a visita aos pomares, onde conversou com os produtores e, claro, experimentou as frutas. “Isso aqui tá uma beleza, bom demais”, disse.

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Entre as variedades de uva colhidas, estão Niágara rosa e branca, Concord e Bordô. Já entre as ameixas, estão os tipos Rubimel, Golden Blade, Sanguínea, Blumasete e Rainha Cláudia. A Capital tem tradição no plantio de uvas. Ainda que o evento realizado em Caxias do Sul seja mais conhecido, a primeira Festa da Uva do Estado foi realizada em 1910 em Porto Alegre e, com o passar dos anos, agregou a produção de ameixa à festividade. Promovida em janeiro, a festa da Capital ocorre tradicionalmente cerca de 30 dias antes da de Caxias em função do microclima, que possibilita a antecipação do período de colheita.

Zona Rural – A área rural de Porto Alegre tem aproximadamente 4,1 mil hectares, o equivalente a 8% do território da cidade. É a segunda maior entre as capitais, perdendo apenas para Palmas, no Tocantins. O microclima da Zona Sul, aliado ao solo e à topografia, contribui para a produção de frutas de qualidade.

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