AgronegócioRio Grande do Sul

Inspetoria Veterinária de Sinimbu alerta para a vacinação contra a brucelose bovina

A Inspetoria Veterinária de Santa Cruz do Sul, que é responsável pelo posto veterinário de Sinimbu, alerta sobre a obrigatoriedade dos produtores rurais vacinarem as terneiras de sua propriedade contra a brucelose.

A vacina é obrigatória em todas as terneiras de três a oito meses de idade e deve ser comprovada no Posto da Inspetoria Veterinária junto a Secretaria de Agricultura de Sinimbu, através do atestado de vacinação emitida pelo médico veterinário.

Conforme o secretário de Agricultura, Félix Weis, sem a vacina não é permitido o transporte dos animais. Além disso, a não vacinação pode gerar penalidades ao produtor. “Pedimos para que todos os produtores rurais que possuem bovinos em suas propriedades fiquem atentos a essa vacinação. Ela é obrigatória e fundamental. Quem tiver dúvidas pode vir falar com a equipe do Posto da Inspetoria de Sinimbu, junto à Secretaria de Agricultura”, frisa o secretário.

Brucelose

Segundo dados da Fiscal Estadual Agropecuária responsável pela Inspetoria de Santa Cruz do Sul, a médica veterinária Aline Correa da Silva, o índice vacinal em Sinimbu, no primeiro semestre de 2020, foi de 20%, considerado baixo. “A brucelose é uma doença grave, crônica e contagiosa, causada por bactérias capazes de infectar várias espécies de animais. A característica mais importante é provocar problemas na fertilidade do animal, podendo atingir inclusive o homem”, detalha.

A veterinária explica ainda que muitas vezes o animal infectado não apresenta sinais clínicos. “Alguns sinais apresentados quando a doença já está em estágio avançado são aborto, geralmente nos últimos três meses de gestação, retenção de placenta, manqueira, inflamação nos testículos, baixa fertilidade das fêmeas e esterilidade nos machos.

A transmissão entre os animais ocorre pelo convívio entre os animais doentes com os sadios e pelo contato com pastagens, água contaminada e restos de placentas e fetos abortados. As pessoas podem se contaminar consumindo leite cru ou queijo contaminados e pelo contato com os animais doentes. Os sintomas nos humanos são febre constante, cansaço e fraqueza, dores nas articulações, feridas na pele e dor de cabeça”, completa Aline.

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