As duas principais feiras do setor moveleiro no Brasil – Fimma e Movelsul – estão unindo forças e terão suas próximas edições no mesmo período e integrando toda cadeia de madeira e móveis, de 14 a 17 de março de 2022, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). A decisão inédita na história das feiras responde ao momento de excepcionalidade e oferece uma nova data alinhada ao calendário mundial de eventos do setor. A definição foi anunciada nesta sexta-feira pelos presidentes de suas entidades promotoras, a Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) e o Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis).
Com a Movelsul já agendada para março de 2022, a data oferece também uma janela de oportunidades para o expositor da Fimma dentro do calendário mundial de eventos. Juntas, as feiras vão reunir num mesmo espaço toda a cadeia produtiva, desde máquinas, tecnologia, design, serviços, insumos, acessórios e ferramentas – chegando ao fabricante de móveis e varejo nacional e internacional. Não se trata de uma fusão, mas de duas feiras importantes para o setor moveleiro mundial sendo realizadas na mesma data e local, numa decisão pontual que responde ao momento de excepcionalidade. A realização concomitante de Fimma e Movelsul resultará em mais de 400 expositores.
Tradicionalmente, as feiras são promovidas em anos intercalados. A Fimma nos anos ímpares, sendo voltada à exposição de máquinas, matérias-primas e acessórios. Teria ocorrido em abril desse ano, mas acabou adiada pelas incertezas no ambiente de negócios e situação ainda não contornada da pandemia. Já a Movelsul ocorre nos anos pares, com expositores de mobiliário e decoração e não pôde ser realizada em março de 2020 em virtude do rápido agravamento mundial da Covid-19.
O presidente da Movergs, Rogério Francio, comenta que, após o adiamento da Fimma, a diretoria e equipe técnica das entidades envolvidas se debruçaram sobre uma análise de ambiente que mostrou muitos benefícios nesse somatório de forças, até mesmo pela identidade que as duas feiras têm entre si. “O mundo todo caminha para questões de economia compartilhada e potencialização de investimentos. Além disso, a aceleração de tendências foi um movimento que pudemos acompanhar em todos os setores como decorrência da pandemia. Por isso, a proposta nos soa muito coerente e natural”, afirma.
Da mesma forma, o presidente da Fimma, Euclides Rizzi, entende que se trata de uma excepcionalidade frente ao ambiente de negócios e o momento de pandemia, mas também um novo modo de olhar para o setor, somando forças. “No momento, o maior