A Associação Brasileira de Angus dá início, no mês de março, ao Programa de Atualização Técnica Contínua. A iniciativa visa reunir inspetores técnicos da raça em reuniões on-line para atualização de temas abordados junto aos criadores em visitas às propriedades. O primeiro encontro ocorrerá no dia 29 de março e contará com a presença da professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Luciana Potter, que ministrará palestra sobre nutrição de reprodutores. Atualmente, a Angus conta com uma equipe de 24 inspetores técnicos que atuam em todas as regiões do Brasil.
Cada reunião contará com a participação de um especialista da área a ser estudada. A ideia, segundo o médico veterinário e gerente de Fomento da Angus, Mateus Pivato, é que os encontros sejam um espaço de debate e de aperfeiçoamento do conhecimento dos técnicos. “Queremos que eles tenham em mãos as informações necessárias e sempre atualizadas para repassarem aos criadores a campo. Por isso, nosso objetivo é trazer para eles tudo o que há de mais moderno e atual em dados e em pesquisas”, explicou. A previsão é que as reuniões aconteçam a cada 60 dias através da plataforma Zoom. No entanto, as datas serão definidas de acordo com a disponibilidade dos técnicos.
Devem estar na pauta dos encontros temas como melhoramento genético, manejo de reprodutores, acasalamentos dirigidos, produção de carne de qualidade, entre outros. Os assuntos serão definidos pelo Conselho Técnico da Associação Brasileira de Angus. Para Pivato, as conferências também serão uma ferramenta essencial de comunicação entre a Associação e seus técnicos. “Essas ocasiões serão mais uma forma de ouvirmos o que eles trazem do campo. É uma maneira de estarmos ligados aos nossos sócios através dos olhos dos inspetores técnicos”, afirmou.
Segundo José Carlos Guasso, representante dos inspetores técnicos junto ao Conselho Técnico da Angus, o programa será importante para eles estarem juntos para receberem conteúdos e discuti-los. “É uma oportunidade de recebermos informações atualizadas para repassarmos aos nossos assistidos e assim colaborarmos no manejo, na sanidade, na alimentação e nos cruzamentos para que esses criadores e usuários obtenham cada vez mais ganhos não só genéticos, mas em rentabilidade nas suas propriedades”, destacou.