Para celebrar a vida de pessoas que possuem Síndrome de Down e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de inclusão, todos os anos, no 21 de março, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Diante disso, a Coordenadoria da Inclusão, da Prefeitura Municipal de Canoas, ressalta a importância desta data e o seu papel social na luta por inclusão e respeito.
A pequena Laura, de apenas 7 anos, é um exemplo da importância e da necessidade de a cidade ter um plano de acessibilidade que auxilie o desenvolvimento da pessoa com síndrome de Down. A canoense Deisilene Paim de Sias, mãe da Laura, conta que descobriu a síndrome logo após o nascimento, “meu primeiro pensamento foi se eu conseguiria proporcionar os meios necessários para desenvolvê-la. Enfrentamos muitos desafios diários, mas a Laura me ensina a perceber que a beleza está nas pequenas coisas, nela há grandeza da vida, alegria e principalmente muito amor”.
Tânia Félix, moradora do bairro Guajuviras, é mãe de 4 filhos, entre eles a Vitória. Desde o nascimento da filha, busca alternativas para possibilitar uma rotina adequada e de qualidade para a menina. “Até o parto da Vitória, eu não fazia ideia do que era a Síndrome de Down. Hoje eu sei que o pior já passou, passamos por muitos episódios de preconceitos, mas conseguimos superar. Ela me ensina diariamente o que é o amor, porque essas crianças especiais são muito carinhosas, transparentes, não têm a maldade do mundo. É tudo de bom o que ela veio para me ensinar”.
Para o Secretário da Coordenadoria da Inclusão, Vitor Longaray, a luta pela inclusão é uma tarefa de todos, que deve ser exercida diariamente. “O Dia da Síndrome de Down existe para dar visibilidade à causa e à importância de políticas que garantam a acessibilidade dessas pessoas. A criação da coordenadoria é justamente para atender e reforçar a prática da inclusão e respeito, que há muito vinha sendo esquecido aqui em Canoas,” afirmou.
Sobre a data
A data foi proposta pela associação europeia Down Syndrome International, em 2006, e faz alusão às três cópias do cromossomo 21, que é característico das pessoas com Síndrome de Down. Oficializada em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU), é celebrada em 193 países. Destaca a necessidade de informar e conscientizar toda a sociedade para que haja mais políticas públicas de inclusão, garantia de direitos sociais e respeito a essas pessoas.