Patrimônio histórico, cultural e um dos principais pontos turísticos de Passo Fundo, a estátua do cantor, compositor e cineasta, Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, instalada no final dos anos 1980 no centro da cidade, tornou-se, agora, símbolo de conscientização sobre a necessidade do uso da máscara durante a pandemia. “Aproveitamos o fato de a imagem ser historicamente reconhecida e identificada com o município para incentivar as práticas de prevenção contra o Coronavírus”, disse o prefeito, Pedro Almeida.
Revitalizada pela Prefeitura, a obra recebeu reparos para conter o avanço do desgaste e da corrosão na estrutura de sustentação da estátua e, antes de ser entregue à comunidade, também um adereço: uma máscara com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul. “Convidamos o artista passo-fundense, Carlinhos Tabajara, que interpreta o personagem ‘Nico, velho gaúcho’, para gravar uma música em referência ao tema. A canção, no caso, é uma paródia daquela que tornou-se o hino não oficial de Passo Fundo: Gaúcho de Passo Fundo, eternizada por Teixeirinha”, explicou Pedro.
Nos versos da paródia, Tabajara orienta as pessoas a não abandonarem o uso da máscara e reforça que gaúcho consciente é gaúcho que se cuida. “A arte tem nos ajudado a cruzar esse tempo tão difícil e diferente de tudo o que já vivemos. Teixeirinha fez de Passo Fundo uma cidade conhecida com sua arte musical e cinematográfica. Agora, recorremos a ele outra vez, para que as pessoas entendam que, com cuidados, podemos nos proteger do vírus, sim”, observou a secretária de Cultura, Miriê Tedesco.
Conheça a paródia da música Gaúcho de Passo Fundo:
Me perguntaram se eu uso máscara
Está na cara repare meu jeito
Eu sou gaúcho / eu sou consciente
Lavo bem as mãos
A vida eu respeitoSou Passo Fundo
Sair vivo eu quero
Eu tomo cuidado
E não me aglomeroA PANDEMIA NÃO ACABOU
FAÇA A SUA PARTE
UMA CAMPANHA DA PREFEITURA DE PASSO FUNDO
CIDADE MELHOR, VIDA MELHOR
Monumento
A estátua do Teixeirinha foi criada por Paulo Batista de Siqueira, artista nascido em Soledade. Ele morou em Passo Fundo, onde realizou sua primeira exposição aos 16 anos e passou sua adolescência.
Suas esculturas eram feitas com refugo de materiais, como ferro, aço e o alumínios. Em Passo Fundo duas de suas obras são consideradas grandes marcos: Teixeirinha e O Homem Voador, no Parque da Gare.