Oficina de Cultivo de Plantas Medicinais foi realizada em Lajeado

Uma Oficina de Cultivo de Plantas Medicinais foi realizada na tarde de quarta-feira (6), na Univates, em Lajeado. Na ocasião, enfermeiras, agentes comunitárias de saúde, farmacêuticas, estudantes e gestores públicos da região trocaram experiências sobre as técnicas de cultivo, propagação, colheita, secagem e armazenagem das plantas medicinais. A atividade foi organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e pela Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado.

Em duas etapas

A oficina contou inicialmente com palestra ministrada pelo extensionista da Emater/RS-Ascar Carlos Lagemann, que destacou as condições ideais para o cultivo de plantas medicinais, os tipos de hortos possíveis – doméstico, comunitário e didático -, quais os formatos – ornamental, integrado e residencial – e quais os fatores externos que influenciam na produção – luz, temperatura e umidade. Além disso, salientou as técnicas de propagação existentes, além de repassar dicas sobre o preparo da horta e a escolha do local e os tipos de substrato e de adubação.

Na segunda parte, a extensionista da Emater/RS-Ascar Elizangela Teixeira enfatizou as formas, horários e locais de colher as plantas, as maneiras de secagem, sem misturar espécies, secando à sombra e o acondicionamento das plantas, como forma de evitar contaminações por fungos e outros. Entre as palestras houve atividade prática, que oportunizou a troca de plantas e de saberes.

Presidente dos clubes de mães de Marques de Souza, Rosane Marina Black Arend, de Linha Bastos, valorizou o encontro e a oportunidade de conhecer mais sobre as plantas, suas formas de cultivo e usos. “É um tipo de conhecimento que vale a pena ser divulgado e ampliado”, analisou. Sobre as plantas, disse ser uma consumidora de chás como os de camomila, capim cidreira, hortelã e tanchagem que, de acordo com ela, seria imbatível como auxiliar no tratamento de dores de garganta e outras infecções respiratórias. Ainda assim, a equipe da Emater/RS-Ascar lembra que o uso de chás e de outros medicamentos não deve ser adotado sem que se consulte um médico.

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