No fim da tarde deste sábado (06.11), a Prefeitura apresentou o projeto do Parque de Proteção Animal para a comunidade da 2ª Légua, uma das áreas consideradas para receber as instalações. Os moradores demonstraram insatisfação com a possibilidade, protestando com cartazes, apitos e manifestações alteradas em alguns momentos, com argumentos de que o parque irá contaminar solo e água, ou que os animais do canil são doentes. Essas afirmações são inverídicas e foram esclarecidas pela equipe técnica da Secretaria do Meio Ambiente (SEMMA), presente na reunião.
“Avaliamos várias outras áreas, e aqui, por enquanto, é a mais adequada, pela avaliação técnica que fizemos. Não batemos o martelo de que vai ser aqui, nem de que não vai. Continuamos procurando opções. Ontem mesmo chegou a nós a possibilidade de um outro local, com 16 hectares. Vamos lá para avaliar. Porém, nós temos um prazo até 31 de dezembro, dado pelo Ministério Público, para que a gente encontre uma nova área para a instalação do Parque”, explicou o prefeito Adiló Didomenico.
O projeto técnico foi apresentado pelo diretor-geral da Secretaria, Henrique Koch, e pelo médico veterinário Paulo Bastiani. O parque será dividido em três partes: uma área verde de preservação; um parque para visitação e lazer da comunidade, com monumento à lembrança dos animais, local para despedida do animal, sede administrativa (com centro de tratamento de resgatados, consultório para atendimento dos animais do canil), casa das ONGs; e o centro de proteção, com alojamentos adequados em diferentes modalidades para cães e gatos. A proposta é inovadora e totalmente diferente do que as pessoas esperam de um canil, diferente de ambientes insalubres que no passado já existiram em nossa cidade. Além disso, a área de alojamento dos animais fica totalmente isolada pela mata e com distância suficiente para que não seja visualizada da estrada. Assim, os moradores do entorno não vão perceber os animais no dia a dia, da mesma forma que os animais não verão qualquer movimentação nas proximidades. O alojamento também terá um sistema de coleta de dejetos e limpeza do alojamento com perturbação mínima dos animais, e proteção para não haver contaminação do solo.
O prefeito Adiló finalizou sua fala se colocando à disposição da comunidade para novos esclarecimentos sobre o assunto.
Estavam presentes a vice-prefeita Paula Ioris, os secretários do Meio Ambiente, João Osório Martins, de Governo, Grégora Fortuna dos Passos, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rudimar Menegotto, de Obras e Serviços Públicos, Norberto Soletti, de Esporte e Lazer, Gabriel Citton, de Urbanismo, João Uez, de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Alfonso Willenbring Júnior, de Segurança Pública e Proteção Social, Paulo Roberto Rosa da Silva, de Habitação, Giovani Fontana, o procurador Geral do Município, Adriano Tacca, o chefe de Gabinete, Cristiano Becker da Silva, a presidente da FAS, Katiane Boschetti da Silveira, o presidente do Samae, Gilberto Meletti, e o diretor do Ipam, Flávio Carvalho. O presidente da Câmara de Vereadores, Velocino Uez, e os vereadores Olmir Cadore, Tatiane Frizzo, Marisol Santos, Adriano Bressan, Sandro Fantinel, Juliano Valim e Renato Oliveira acompanharam a reunião.
Representantes das ONGs de proteção de animais também estiveram presentes.