Campo Bom está mobilizada para ampliar a doação de órgãos na região e o número de transplantes no Rio Grande do Sul (RS). A iniciativa iniciou em 2021 entre a Fundação Ecarta, por meio do projeto Cultura Doadora, e a administração municipal visando promover um conjunto de ações de formação sobre esse tema que salva vidas.
Cerca de 2500 pessoas no estado e um total de 50 mil no país estão em lista por um transplante. O RS já foi o primeiro entre os 26 estados brasileiros em doação de órgãos e atualmente ocupa a oitava posição.
A primeira-dama de Campo Bom Kátia Orsi coordena esse movimento local mobilizando os órgãos municipais, como a Câmara de Vereadores, instituições de ensino e demais entidades que queiram somar-se a este propósito. “Precisamos fomentar esse tema, levarmos a informação e, assim, criarmos uma cultura de doação. A comissão formada tem o importante papel de viabilizar doações, como esclarecer dúvidas e desmistificar o tema”, reforça o prefeito Luciano Orsi.
Este movimento em Campo Bom já avançou com a adesão do Hospital Lauro Reus com a implementação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (Cihdott), instrumento fundamental para assegurar a captação de potenciais doadores.
Formação para profissionais
Nesta quarta-feira (15), às 14h, ocorre uma palestra para agentes de saúde de Campo Bom. Outra palestra está agendada para o dia 29 de junho, no mesmo horário para os demais profissionais de saúde. As atividades ocorrem na Câmara de Vereadores com palestra das integrantes da Organização de Procura de Órgãos (OPO) e da produtora do projeto Cultura Doadora, Glaci Borges.
As OPOs são um órgão executivo da Comissão Nacional de Transplantes de Órgãos e Tecidos. Para os médicos, a formação será dia 27 de julho, no mesmo horário e local. “Com a adesão do hospital, que passa a integrar a rede de hospitais capacitados a fazer a captação, o projeto se tornará realidade”, destaca a médica. Fernanda Bonow, coordenadora da OPO1, que congrega 27 municípios da Região Metropolitana.