Ambulatório de Nutrição e Obesidade de Canoas inicia atendimentos no HU

O Ambulatório de Nutrição e Obesidade de Canoas iniciou nesta terça-feira (14) os atendimentos no Hospital Universitário (Av. Farroupilha, 8001 – São José). O objetivo da mudança de endereço foi ampliar os atendimentos e os serviços ofertados aos pacientes.

Cirurgia bariátrica

O Ambulatório atende pacientes de 20 anos ou mais com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 29.9, focando em tratamentos que combatam a obesidade. Muitas vezes, o tratamento indicado é a cirurgia bariátrica, procedimento que retira um pedaço do estômago do paciente para redução de peso. Em Canoas, as cirurgias bariátricas são realizadas no HU.

“Ao facilitar a parceria da equipe do Ambulatório com as outras equipes do HU, facilita também para os pacientes que estão em tratamento bariátrico, pois, em apenas um local, terão acesso às informações e procedimentos necessários ao tratamento delas”, explica a secretária adjunta da Saúde de Canoas, Denise da Silva.

No HU, o Ambulatório de Nutrição e Obesidade contará com 6 consultórios, sala para grupos e guichê de atendimento. A equipe, que hoje é formada por três nutricionistas, um psicólogo e um educador físico, será ampliada em breve também.

“Futuramente, com ampliação e inclusão de um endocrinologista na equipe, os diabéticos graves também serão beneficiados com a oferta de uma equipe multidisciplinar que, através de consultas integradas, poderá ofertar um tratamento mais efetivo”, afirma Denise.

Cirurgia bariátrica
Segundo dados de 2020, do Ministério da Saúde, 55,7% da população brasileira está acima do peso e 19,8% está obesa. O aumento do número de pessoas com excesso de peso também fez crescer a procura por tratamentos emagrecedores como a cirurgia bariátrica.

Apenas no Brasil, foram realizadas mais de 68 mil cirurgias bariátricas em 2019. Em 2020 e em 2021, os números despencaram 69%, em virtude da pandemia – cerca de 12 mil procedimentos por ano.

A cirurgia bariátrica apenas é realizada quando as atividades físicas e a reeducação alimentar não causam mais efeito na pessoa, havendo a necessidade de intervenção médica.