As compras na seção bebê/infantil das farmácias brasileiras apresentaram aumento médio de 12% em um ano. É o que mostra levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, no período de março/2021 a fevereiro/2022, em comparação com os 12 meses anteriores, ou seja, março/2020 a fevereiro/2021. Considerando apenas o primeiro bimestre de 2022, a alta foi de 9% sobre janeiro/fevereiro do ano anterior.
Segundo a pesquisa da InterPlayers, baseada em números de seu próprio banco de dados, o estado de Santa Catarina teve alta de 51% (ano) e leve recuo de -1% no bimestre. Mas o estado que teve o maior crescimento em termos percentuais foi Goiás : 359% (ano) e 199% (bimestre).
Na outra ponta, Paraná apresentou queda de 34% (ano) e de 50% (bimestre) e o Rio de Janeiro registrou redução de 36% (ano) e de 40% (bimestre) nas vendas. Minas Gerais foi o estado com o pior desempenho ao apresentar baixa de 51% no ano e de 50% nos dois primeiros meses de 2022.
“Algumas variáveis devem ser consideradas na análise das razões que proporcionaram o crescimento do segmento de produtos. Em primeiro, houve melhora significativa da economia em 2021/2022 em comparação com o período imediatamente anterior.
O home office também possibilitou que os pais passassem mais tempo com os filhos, levando-os a gastarem mais com produtos relacionados a cuidados infantis. Além disso, farmácias e drogarias estão cada vez mais competitivas para produtos que a anos atrás eram prioritariamente comprados em outros canais, como supermercados”, comenta Ilo Souza, gerente de inteligência comercial da InterPlayers.