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Carne suína gaúcha conquista mercado na República Dominicana

Frigorífico de Santa Rosa é habilitado para exportar para o país caribenho, que importou mais de US$ 60 milhões em carnes do Brasil em 2020

O Rio Grande do Sul ampliou as possibilidades de exportação de carne suína com a abertura de um novo mercado na América Central e Caribe. A República Dominicana, segunda maior economia da região, autorizou a entrada da proteína animal brasileira em seu território, após um rigoroso processo de certificação e auditoria conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O frigorífico gaúcho Alibem, de Santa Rosa, foi um dos primeiros a conseguir a habilitação para exportar carne suína para o país caribenho. A empresa, que já atua em outros mercados internacionais, espera aumentar sua participação no comércio exterior com essa nova oportunidade.

Um mercado promissor

A República Dominicana se apresenta como um destino promissor para as carnes brasileiras. No ano passado, de acordo com as Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), o país importou mais de US$ 60 milhões em carnes do Brasil, correspondendo a um volume superior a 37 mil toneladas. O Rio Grande do Sul respondeu por mais de 5 mil toneladas dessas exportações, arrecadando US$ 9 milhões.

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, destacou que o momento abre uma oportunidade para que haja a extensão para verificação e habilitação de novas plantas exportadoras no Estado. “É um início de trabalho com um mercado importante, de 120 mil toneladas anuais”, disse.

Um status sanitário diferenciado

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, ressaltou que a conquista do mercado dominicano é mais um reconhecimento da excelência do serviço veterinário gaúcho, liderado pelos servidores do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal. “O status sanitário conquistado pelo Estado é uma construção coletiva entre entidades e a própria indústria e possibilita a abertura de novos mercados”, afirmou.

Desde 2015, o Rio Grande do Sul é certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de peste suína clássica. O Estado, assim como o Brasil, nunca registrou casos de peste suína africana.

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