Torres comemora os 50 anos dos molhes da barra do rio Mampituba com grande evento no sábado (9). A celebração vai ocorrer das 9h às 17h, com atividades culturais, esportivas e de entretenimento. No sábado, a chama crioula dos Festejos Farroupilha estará presente no local, a partir das 9h. A chama será conduzida até os molhes, pelo CTG Porteira Gaúcha, saindo do Parque do Balonismo. Em caso de mau tempo, o evento é cancelado.
Feira de Artesanato
Por causa do evento, a Feira de Artesanato e de Agricultura Familiar que costumeiramente é realizada em rua próxima à Casa da Terra e Artesanato, vai acontecer na área de estacionamento do Chalé, das 9h às 17h.
Pela programação, às 10h deve ocorrer um ato na Sociedade Amigos da Praia de Torres que desempenhou um papel fundamental na preservação dessa história, mantendo em suas dependências um monumento que registra a atividade de inauguração da obra.
Às 15h, será realizada uma palestra sobre a construção dos molhes com fotos e artigos, a apresentação é do historiador Jaime Batista. O evento acontecerá no Chalé Memorial do Surf, localizado na Praia dos Molhes, na Praça Zeca Scheffer.
Futevôlei na Praça dos Molhes
Em comemoração ao cinquentenário dos molhes, a Secretaria de Cultura e do Esporte vai promover o torneio de Futevôlei na Praça dos Molhes. O Torneio vai acontecer das 13h às 17h30 e podem participar equipes masculinas e mistas. As inscrições são limitadas e devem ser realizadas por meio do e-mail esportes@torres.rs.gov.br A premiação ocorrerá às 18h com entrega das medalhas.
Durante todo o dia, os visitantes serão contemplados com a Tenda Ambiental dos projetos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo e entidades convidadas como o GEMARS e REVIS. Entre várias atividades, no Espaço Ambiental será recolhido resíduos eletrônicos, Para a alegria de pequenos e grandes, a SMAURB promoverá a Feira de Filhotes na parte da manhã.
Importância dos molhes
A construção os molhes representa um marco histórico que uniu os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A relevância da obra transcende a esfera econômica e social. Antes da construção dos molhes, os pescadores enfrentavam inúmeras dificuldades, tendo que lidar com o excesso de ventos e mudanças de maré, que alteravam o curso do rio e criavam obstáculos naturais.
Em tempos de enchentes, a situação se agravava, tornando a saída para o mar ainda mais desafiadora. Com a conclusão dos molhes, essas adversidades foram superadas, proporcionando maior segurança e eficiência para os pescadores locais. Ao desviar a correnteza do rio, eles evitaram a formação de bancos de areia na foz, o que beneficiou tanto o setor pesqueiro quanto ao turismo.
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