Negócios

Pequena melhora no mercado de trabalho no RS

Dados obtidos são em relação ao trimestre anterior no Estado

Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral), do IBGE, a taxa de desocupação média do Rio Grande do Sul foi de 8,0% no último trimestre de 2017 (outubro a dezembro), a mesma verificada no trimestre anterior (entre julho a setembro). Com relação ao mesmo período de 2016 (8,3%) a taxa apresentou baixa. Com isso, a desocupação média do ano atingiu 8,4% da força de trabalho disponível, com leve alta em relação à taxa verificada em 2016 (8,2%).

No que se refere aos componentes da taxa de desocupação, entre outubro e dezembro frente ao mesmo período de 2016, o contingente de ocupados variou 0,3%, enquanto a força de trabalho disponível apresentou variação nula (0,0%). Desse modo, o leve aumento no número de pessoas ocupadas e a estabilidade da força de trabalho disponível contribuíram para que a taxa de desocupação média no período tenha se reduzido, ainda que marginalmente.

O rendimento médio das pessoas ocupadas foi de R$ 2.362,00 no quarto trimestre de 2017, com acréscimo real de 1,1% em relação à remuneração do período de outubro a dezembro de 2017 (R$ 2.338,00). A massa de rendimento real atingiu a cifra de R$ 12,7 bilhões, avançando frente aos R$ 12,5 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Esse resultado é reflexo tanto do aumento do rendimento médio quanto da elevação contingente de pessoas ocupadas.

A expectativa para 2018 é que a taxa de desocupação continue sua trajetória de queda, ainda que moderada. Apesar da melhora na atividade fomentar o emprego, há ainda muita ociosidade nas empresas, o que retarda o impacto positivo da expansão da produção sobre o mercado de trabalho. Além disso, com a expectativa de aumento no emprego formal, há transferência de pessoas da informalidade para a formalidade, movimento esse que, apesar de positivo, tem efeito nulo sobre o nível de desocupação.

Botão Voltar ao topo