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Empresas investem em ações de segurança frente aos ataques cibernéticos

Ameaças virtuais se fazem cada vez mais presentes no cotidiano corporativo. Segundo levantamento realizado pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), ao longo do ano passado o número de incidentes virtuais cresceu 274% no Brasil. Além disso, 39% das empresas apontam perdas financeiras em acidentes cibernéticos e 46% relatam impactos relacionados aos registros de seus clientes.

Com o aumento das ameaças, o investimento em segurança digital torna-se imprescindível. “Em meio ao cenário de tensão e medo que tem se espalhado pela rede, o tema da cibersegurança voltou com força total, expondo os desafios para tornar a internet um ambiente mais seguro para empresas e usuários. Profissionais graduados em Sistemas de Informação, com MBA de Gestão e Tecnologia em Redes de Computadores ou pós-graduação em Cyber Security são cada vez mais visados por grandes corporações”, afirma Prof. Rodolfo Avelino, Coordenador da Graduação em Redes de Computadores da Faculdade Impacta, instituição de ensino superior voltada para as áreas de Gestão, Design, Tecnologia da Informação e Mercado Digital.

Para André Iwase, gerente de TI da Access, segunda maior empresa do mundo no segmento de gestão de documentos e informações, além de funcionários capacitados, existem diretrizes que devem ser seguidas. “Para garantir a segurança dos dados, é preciso que algumas ações tornem-se parte da rotina das companhias. Adotar ferramentas de prevenção, para antecipar-se aos riscos, e investir em uma governança corporativa com foco na segurança com treinamentos regulares são algumas das ações que devem ser tomadas.”

Investimentos

“A segurança depende de um conjunto de fatores, que incluem aumento da frequência e detalhamento das auditorias internas e políticas empresariais com foco na prevenção. Para contribuir em todas as esferas, direcionar as iniciativas para a proteção e a manutenção dos sistemas é fundamental. Esse cenário nos levou a direcionamos 80% dos investimentos para a segurança da informação no último ano”, explica Iwase.

Soluções complementares

Utilizar ferramentas para complementar as plataformas da empresa pode ser uma saída para acrescentar camadas de segurança. No caso da Nimbi, startup que oferece soluções de tecnologia para supply chain, a escolha foi por uma solução do Google. “Atualizamos o sistema de segurança em nossos processos com o Google Authenticator, que ajuda a mitigar fraudes ao confirmar a identidade dos usuários por meio do envio de um token. Além de utilizarmos internamente, também disponibilizamos essa solução para nossos clientes”, comenta Rui David, diretor de TI da Nimbi.

Para o executivo, é preciso elaborar diretrizes de boas práticas internas, como o bloqueio automático das máquinas e o não compartilhamento de informações sigilosas por e-mail.

Migração para Cloud Computing

“Atualmente, utilizar soluções em cloud pode representar a diferença na blindagem das informações. Por isso, tivemos o cuidado de desenvolver nossa solução de ERP, como uma plataforma 100% na nuvem. Dessa forma, garantimos segurança das informações que transitam na ferramenta e facilidade para nossos clientes”, afirma Lauro Freire, sócio-diretor da BgmRodotec, fornecedor de tecnologia para transportadoras de cargas e passageiros.

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