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Fepam orienta o descarte de animais mortos
Diante da crise de abastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) vem recebendo inúmeras consultas sobre a destinação correta dos animais mortos por falta de insumos, nas criações confinadas.
A Divisão de Licenciamento de Criações do Departamento Agrosilvopastoril da Fepam emitiu nota técnica para ser usada como referência, tendo em vista a situação de emergência decorrente do desabastecimento de combustíveis e a possibilidade de aumento na taxa de mortalidade de animais domésticos criados em regimes confinados.
Quanto à destinação de animais mortos, a Fepam dá as seguintes orientações:
1)Em primeiro lugar deve seguir destinando os cadáveres às composteiras para animais mortos;
2)As centrais de compostagem de dejetos líquidos e os pátios de compostagem de estercos podem ser usados para destino dos cadáveres num segundo momento;
3)Esgotada esta possibilidade os animais podem ser destinados a central de tratamento de dejetos orgânicos de origem industrial licenciada;
4)Caso estas hipóteses estejam esgotadas, excepcionalmente os cadáveres poderão ser enterrados nas seguintes condições:
-O local dever ser em ponto elevado do terreno com o lençol freático a pelos menos dois metros de profundidade, afastado pelo menos 30 metros de residências vizinhas.
-A vala deve ter o fundo impermeabilizado. Na base deve ser colocada uma camada de no mínimo 20-30 cm de cama de aviário ou serragem ou resíduo de lavoura. Sobre esta dispor os cadáveres cobertos com cal. Sobre eles dever ser colocada uma camada de pelo menos um metro de altura de terra que se sobressai do terreno, no mínimo 50cm.
-O local deve ser identificado com a data do enterro e a quantidade animais acomodados no local.
Esta prática será tolerada até o restabelecimento do abastecimento de combustíveis.