Negócios

Couromoda apresenta evolução do varejo de calçados nos últimos anos

Lojistas, industriais e representantes acompanharam neste domingo (13) a apresentação da 3ª edição da pesquisa Perfil do Varejo Brasileiro do Calçado, realizada pela Couromoda e que mostra a evolução do comércio calçadista entre os anos de 2014 (quando foi feita a 2ª edição) e 2018.

Na saudação de abertura, o presidente e fundador da Couromoda, Francisco Santos, destacou o objetivo de oportunizar informações atualizadas sobre o varejo aos participantes e seu otimismo quanto ao desempenho da feira deste e dos próximos anos. “Esta é uma edição de acordo com a realidade do mercado, bem-feita e que segue o caminho de recuperação econômica que se evidencia com o novo momento do Brasil. Certamente vamos voltar a encher os pavilhões e proporcionar oportunidades de negócios a fabricantes e lojistas de todo o Brasil como nos melhores tempos”, disse.

Na sequência, o diretor do Fórum Couromoda e coordenador da pesquisa, Airton Manoel Dias, iniciou a apresentação dos resultados desta edição, que envolveu 467 respostas positivas (lojas participantes) e 2.251 pontos de vendas em 22 Estados brasileiros.

Um dos destaques da pesquisa de 2018 é que 50,3% das lojas participantes têm apenas um ponto de venda, outras 35,3% têm de dois a cinco e 8,4% compreendem de seis a dez unidades. “Isso significa que 94% da rede comercial brasileira de calçados é formada por empresas que compreendem de um a dez pontos de vendas, o que exige atenção especial por parte dos fabricantes para atender a todos de melhor maneira possível”, afirmou Airton Manoel Dias.

Outra revelação da pesquisa é a formação de redes estaduais e nacionais de lojas, totalizando, respectivamente, 213 e 19, um fenômeno recente que muda a política de comercialização das indústrias e das próprias empresas varejistas, haja vista a localização de suas lojas em diferentes estados.

No âmbito de gestão, o varejo de calçados revela grande evolução em relação a 2014. Hoje, 30% das lojas já utilizam sistemas próprios, 23% fazem uso de planilhas de Excel e 34% empregam programas desenvolvidos por terceiros. “O tradicional caderno de clientes é cada vez menos usado, pois os sistemas atuais permitem ter informações sempre atualizadas e tomar decisões de forma rápida e assertiva”, explicou Manoel Dias.

Muito importante para a saúde financeira das lojas, o mark-up inicial médio também teve mudanças significativas. Em 2014, era de 116%, em média. Em 2018, chegou a 120%. Resultado expressivo também foi apresentado pelo giro de estoque. Dos 117 dias, em média, em 2014, caiu no ano passado para 86 dias.

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