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Crianças devem acompanhar a compra do material escolar

Consultor financeiro e autor do livro “Conquiste Mais”, Guilherme de Almeida Prado – fundador da Konkero (www.konkero.com.br), maior portal de finanças pessoais do Brasil -, defende que os pais devem levar os filhos na hora de comprar material escolar. Na percepção do especialista, esse é um excelente momento para passar noções básicas de educação financeira aos filhos.

São Paulo, 16 de janeiro de 2019 – O senso comum defende que os filhos devem ficar em casa na hora, enquanto os pais compram o material escolar. A decisão teria por objetivo economizar, já que as crianças tendem a influenciar a compra de itens mais caros – como os cadernos, lápis, mochilas e estojos dos personagens favoritos. Na contramão dessa indicação, o consultor financeiro e pai, Guilherme de Almeida Prado, defende que esse é um importante momento para passar às crianças as noções básicas de educação financeira. Além de levá-los às compras, ele afirma que os pequenos devem ser envolvidos, também, na etapa anterior: a pesquisa por melhores preços na internet; a elaboração do orçamento; e a busca por alternativas como a aquisição de livros usados a um custo menor.

“Da análise da lista, passando pela pesquisa de preços pela internet até a compra efetiva, as crianças devem ser envolvidas no processo de aquisição do material escolar. Essa decisão dos pais traz amadurecimento aos filhos e funciona como um importante instrumento de educação financeira. Temos gerações de brasileiros que não sabem lidar com dinheiro e muitos pais acreditam que essa capacitação seja responsabilidade da escola. Ao contrário, começa dentro de casa e se expande para a escola”, analisa Almeida Prado, mestre em Administração de Empresas pela EAESP-FGV e autor do livro Conquiste Mais. Na visão do especialista, as crianças herdam muito mais do que o DNA dos pais; herdam os hábitos financeiros.

Segundo Almeida Prado, essa educação financeira que usa elementos do cotidiano dos filhos – os itens escolares e as escolhas que envolvem essa compra – deve respeitar a faixa etária da criança. “Entretanto, nenhuma criança deve ficar à margem desse momento. Recomendo que, após o primeiro ano dessa participação, os pais convidem os filhos a criarem uma poupança, que pode ser um cofrinho, para economizar recursos para o próximo ano. Nessa atividade, os pais podem incentivar os filhos a pouparem para comprar, também, um item especial”, afirma o educador financeiro, que fundou o portal Konkero com a missão de transformar a vida financeira de milhões de brasileiros.

Guilherme de Almeida Prado

Guilherme de Almeida Prado enumerou outras dicas para as famílias economizarem com o material escolar.

DICA #1 |Faça as compras em “atacarejos” com um grupo de pais. Essa medida pode trazer muita economia.

DICA #2 |Peça ajuda dos filhos para checar se há livros e material usado que possa ser comprado de outros pais e alunos; incentive-os a vender, também, os próprios livros usados. A medida, além de ser associada ao consumo consciente, trará importante dinâmica ao aprendizado dos filhos, sobretudo sobre reciclagem.

DICA #3 |Ao levar os filhos para comprar o material, explique que há uma quantidade específica de dinheiro para gastar; que vocês precisam estar dentro desse valor. Se houver uma economia, ou seja, um gasto menor do que o previsto, incentive-o a usar esse dinheiro para comprar um item que tenha gostado. A ideia de haver um ganho ao economizar é muito importante. Nessa “aula”, aborde a importância de fazer boas escolhas – ou seja, o custo benefício, analisando preço e durabilidade.

DICA #4|Ensine as crianças a fazer escolhas. Se houver dois itens iguais, mas com estampas diferentes, que o filho queira, encoraje-o a escolher um deles. Dessa forma, você estará ensinando sobre prioridades.

DICA #5 | Mostre itens iguais, mas com preços diferentes. Nesse contexto, fale sobre o conceito de coisas baratas e caras. Para os pequenos, mostre cédulas e moedas de valores diferentes, explicando o significado – o que cada uma pode comprar.

Controle os gastos com os filhos

Os filhos são motivo comum de descontrole das finanças. Muitos pais passam boa parte do tempo trabalhando e querem compensar a ausência, comprando produtos que eles pedem. Os pais que tiveram uma infância com restrição financeira também caem na armadilha de querer dar tudo que os filhos desejam. No livro Conquiste Mais, Guilherme de Almeida Prado aborda no capítulo Controlar melhor os gastos, as dicas para manter os gastos com as crianças sob controle.

– Deixe para o dia seguinte: os desejos deles costumam ser momentâneos. Uma estratégia que funciona bem é convencer o filho a comprar determinado produto no dia seguinte. Assim, se a criança continuar querendo o brinquedo, após esse tempo você pode avaliar se fará a compra ou não. Na prática, não compre por impulso.

– Criança não tem referência de valor. Quando pede um produto caro, nem sempre quer exatamente aquela marca. Converse com a criança e ofereça produtos mais baratos, compatíveis com o orçamento familiar.

– Lembre-se que dar sempre o que os filhos pedem pode ser ruim para a educação infantil – sobretudo financeira. Defina uma verba mensal para gastar com os filhos e mantenha-se dentro desse orçamento.

Sobre o portal Konkero
Fundado por Guilherme de Almeida Prado em 2012, o portal Konkero (www.konkero.com.br) é referência em comparação de produtos financeiros e finanças pessoais com mais de 1,5 milhão de visitas por mês. A plataforma é totalmente gratuita e reúne, de maneira descomplicada, mais de duas mil páginas de conteúdo e dezenas de vídeos com dicas de finanças pessoais e explicações sobre produtos financeiros. No site, os internautas têm acesso a comparativos de centenas de serviços financeiros, realizados por uma equipe de curadoria que procura formas de comparar de maneira fácil e intuitiva produtos e serviços financeiros dos maiores bancos, seguradoras, financeiras e administradoras de consórcio do país. Sempre com o objetivo de ajudar o consumidor a fazer a melhor comparação antes de tomar a decisão de compra.

A Konkero é um negócio de impacto social e foi selecionada para o relatório PNUD-ONU de negócios inclusivos, além de ter sido acelerada pela Artemisia. Em seis anos de atuação, a Konkero já auxiliou mais de 51 milhões de pessoas, tendo ajudado 4,6 milhões a negociar dívidas; 2 milhões a entender melhor o uso do cartão de crédito; 2,2 milhões aprenderam a preencher cheque; e mais de 600 mil a compararem taxas de financiamento de carro. www.konkero.com.br

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