Rio Grande do Sul

Hemocentro vai cadastrar doadores de medula óssea em Esteio

Na próxima quarta-feira (23), data em que o esteiense Nickollas Gomes completaria 24 anos, funcionários do Hemocentro do Estado estarão na UBS que leva seu nome, no Centro de Esteio, cadastrando 50 novos doadores de medula óssea para o banco de doadores do Rio Grande do Sul. A atividade integra a programação da Semana de Mobilização Municipal para Doação de Medula Óssea, que segue até o dia 30.

Outra atividade já definida será no dia 26, quando voluntários da ONG Amigos do Nick estarão na Rua Coberta (Rua Garibaldi, no Centro), distribuindo materiais conscientizando a população sobre a importância da doação de medula óssea.

O jovem que batiza a UBS Centro faleceu 23 de agosto de 2013, vítima de leucemia aguda. Na entrada da unidade de saúde foi instalada uma placa com seu nome e um breve histórico da vida do jovem.

Segundo dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Brasil tem quase 4 milhões de cadastrados para doação de medula. O Redome é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo e pertence ao Ministério da Saúde, sendo o maior banco com financiamento exclusivamente público. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro. O registro americano conta com quase 7,9 milhões e o alemão, com cerca de 6,2 milhões. Ambos foram desenvolvidos e são mantidos com recursos primordialmente privados.

Seja doador
Para ser um doador, é necessário ter entre 18 e 54 anos e levar os documentos de RG e CPF. Não há peso mínimo para fazer a doação, e ter diabetes ou pressão alta não impede o ato. Durante o procedimento são colhidos 10 ml de sangue para o teste de compatibilidade (HLA). Caso surja um paciente compatível, o voluntário será novamente chamado para testes sanguíneos e avaliação do estado de saúde atual.

Encontrar um doador de medula óssea compatível que não seja da família é difícil, ainda mais pelo fato de poucas pessoas se voluntariarem para a causa, principalmente por falta de informação. Segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), há 2,5 milhões possíveis doadores no Brasil para atender cerca de 1,8 mil pacientes, mas o índice de compatibilidade é de um para cada 100 mil pessoas.

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