Saúde

O que pensam os brasileiros sobre o isolamento social do coronavírus

Para mais da metade dos brasileiros (56%), o isolamento social não é uma medida eficaz para impedir a disseminação do coronavírus. É o que aponta a quinta onda da pesquisa “Tracking the coronavirus – results from a multi-country poll”. O estudo é realizado semanalmente pela Ipsos e foi conduzido com participantes de 14 nações: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Vietnã, China, Índia, Brasil e México.

O representante sul-americano é o quarto colocado entre os países mais pessimistas, ficando atrás apenas de Japão (62%), Índia (61%) e México (59%). Já Canadá, França e Itália são as nações com maior confiança de que o isolamento social pode impedir a propagação da doença, com apenas 34%, 36% e 37%, respectivamente, dos ouvidos de cada país discordando da medida.

Fechamento de fronteiras

Outra iniciativa que vem sendo discutida como forma de mitigar a contaminação pelo coronavírus é o fechamento de fronteiras entre países. No Brasil, a medida é amplamente aceita: 86% dos ouvidos localmente concordam que as fronteiras devem ser fechadas até que a doença seja contida. A maioria dos entrevistados em todas as nações compartilha do mesmo pensamento.

Os canadenses (87%), italianos (83%) e australianos (83%) são os que mais concordam com a opinião dos brasileiros. Em contrapartida, o índice de aprovação é menor no Japão (66%), nos Estados Unidos (73%) e no Reino Unido (74%).

Ameaça à saúde

O estudo também mensurou o grau de ameaça que o coronavírus representa ao bem-estar físico dos entrevistados. Seis em cada 10 brasileiros (62%) acreditam que, caso fossem infectados, a doença afetaria gravemente a sua saúde. A China, um dos países mais impactados pela pandemia, lidera o ranking dos que mais se sentem ameaçados pelo coronavírus, com 77%. Índia (75%) e Vietnã (74%) vêm em seguida.

Por outro lado, os participantes da pesquisa que menos creem que suas saúdes correm sério risco por conta do coronavírus são os franceses (20%), os italianos (26%) e os japoneses (28%). O levantamento on-line foi conduzido entre os dias 19 e 21 de março e contou com a participação de cerca de 14 mil pessoas, com idades de 16 a 74 anos. A margem de erro é de 3,5 p.p..

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