Rio Grande do Sul

Centro de Triagem vai abrigar detidos de Novo Hamburgo e São Leopoldo

A partir de 1° de agosto, um Centro de Triagem passará a funcionar no Instituto Penal de Novo Hamburgo (IPNH) como uma unidade para que detidos em delegacias de polícia hamburguense e em São Leopoldo cumpram quarentena de 14 dias.

Antes de serem transferidas para o sistema prisional, os detidos serão submetidos ao teste de detecção do coronavírus. Em caso de positivo, precisarão permanecer em isolamento, conforme orientações da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) estão seguindo todos os protocolos para reduzir ao máximo a possibilidade de avanço do coronavírus em presídios. A construção do Centro de Triagem é parte de ações implementadas nesse sentido.

“Estávamos cientes de que, com a expansão da doença na sociedade em geral, aumentariam os casos entre a população prisional. Por isso, o Plano de Contingência prevê áreas de isolamento, como esta agora disponibilizada, buscando reduzir, ao máximo, o risco de aglomeração de pessoas presas nas delegacias de polícia”, afirma o secretário da Seapen, Cesar Faccioli.

Superintendente da Susepe, Cesar da Veiga ressalta o esforço da direção do IPNH e a equipe de segurança por terem estruturado, de forma rápida e eficaz, as vagas de isolamento, que irão atender à 1ª Região Penitenciária (Vale do Sinos e Litoral). Veiga destaca também o empenho do juiz Fernando Noschang na concretização do projeto.

O superintendente da Susepe realizou uma visita técnica ao local acompanhado do juiz Noschang e da juíza Roberta Penz de Oliveira, ambos da Vara de Execuções Criminais de Novo Hamburgo.

O delegado penitenciário Benhur Calderon explica que a 1ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR) se empenha diante dos desafios. “A construção do CT demonstra uma preocupação com a saúde de todos, uma vez que vai retirar os detidos das delegacias e evitar aglomeração para também preservar a saúde das pessoas que buscam serviços e dos policiais civis”, acrescenta.

Reformado com mão de obra prisional, o local terá 31 vagas. A estrutura recebeu melhorias na rede elétrica e hidráulica, além de nova pintura. A obra, que durou 20 dias, teve custo total de R$ 31.400, pagos com recursos da Susepe.

Botão Voltar ao topo