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Pelotas volta a restringir permanência de pessoas em locais públicos

A Prefeitura de Pelotas anunciou ontem (26), a retomada da restrição da permanência de pessoas em locais públicos da cidade. O decreto 6.343/2020 confirma o estado de calamidade pública local, como forma de prevenção e de enfrentamento à pandemia, além de estabelecer diretrizes de distanciamento controlado mais restritivas, reeditando a proibição determinada em abril. O Município define ainda, nesta semana, a possibilidade de ampliar leitos de UTI na rede Covid, ou o fim do zoneamento hospitalar, para atender pacientes suspeitos ou confirmados para coronavírus.

O novo decreto proíbe a permanência em locais públicos como praças, parques, praias – inclusive nas orlas -, calçadões ou pontos semelhantes. Os cidadãos não poderão sentar-se em bancos desses lugares e ali permanecer, como forma de evitar aglomerações. O Parque da Baronesa será fechado. A normativa admite, apenas, movimentações de natureza transitória – as pessoas poderão circular para fins de atividade física ou de passagem pelas áreas consideradas de lazer, desde que de forma individual ou em duplas.

Hospitais
A Prefeitura esclarece que, nesta semana, os hospitais da rede Covid – com alas dedicadas a pacientes suspeitos ou confirmados para infecção pelo coronavírus -, devem responder sobre a possibilidade de ampliação de 10 leitos de UTI. A dificuldade enfrentada para concretizar o aumento no número de vagas para casos mais graves dá-se pela falta de profissionais de saúde para completar a equipe necessária ao funcionamento dos leitos. Nesta quinta-feira, ainda faltavam quatro médicos para compor a equipe. Se não ocorrer a ampliação, deve ser desativado o zoneamento, o que habilitará todos os hospitais de Pelotas a receberem casos de síndromes gripais.

Máscara é Vida
O Município informa que a operação Máscara é Vida, iniciada nesta semana, é realizada em diferentes bairros da cidade e vai se estender por duas semanas. A Guarda Municipal está distribuindo máscaras, além de fiscalizar o uso da peça de proteção facial. A operação é efetivada em locais com registro de maior incidência do novo coronavírus nas duas últimas semanas, conforme dados apontados pelo Observatório de Segurança Pública. Nesses pontos, os agentes de segurança orientam a população de forma preventiva, mas se houver resistência ao uso da máscara será aplicada multa prevista pela Lei 6.819/2020, que tornou o uso obrigatório.

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