Rio Grande do SulSaúde

RS orienta municípios a manterem vacinação durante o feriado de Páscoa

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul recomenda aos municípios gaúchos total agilidade na campanha de vacinação contra a Covid-19 em suas populações, orientando para que mantenham os serviços durante todo o feriado de Páscoa. “Vacina não pode ficar parada, precisa estar no braço dos gaúchos. Que o presente de Páscoa dos idosos de 67 anos ou mais seja a imunização”, afirmou a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa.

A recomendação da Secretaria da Saúde, reforçada pelo Guia Orientador aos Municípios, que deve ser publicado nos próximos dias, é não guardar vacinas, uma vez que as remessas de doses estão chegando ao Estado com regularidade. “Os municípios não podem ficar um dia sem vacinar”, disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Para fortalecer a campanha de vacinação nos municípios, a Secretaria da Saúde recomenda, por exemplo, horário estendido de funcionamento das salas de vacina, abertura no feriado e finais de semana, articulação com universidades e outras secretarias municipais, drive-thrus, equipes itinerantes e outras estratégias.

“Precisamos otimizar a vacinação de forma segura”, afirmou Ana Costa. “Também recomendamos ampliar a gama de profissionais de saúde capacitados a realizar a aplicação das vacinas, para além de enfermeiros, como farmacêuticos, dentistas, fisioterapeutas, biomédicos e até mesmo profissionais de saúde em formação.”

A recomendação decorre do fato que muitos dos profissionais que fazem a aplicação das doses também  atendem os pacientes de Covid, e as equipes se encontram desgastadas após mais de um ano de pandemia.

Outro apelo realizado pela Secretaria da Saúde é para que os vacinadores não deixem de registrar as doses aplicadas, com número de CPF ou Cartão Nacional de Saúde (CNS) da pessoa imunizada. De acordo com o Guia, a falta de registro no sistema do Plano Nacional de Imunizações pode gerar erros no esquema vacinal, como aplicação em intervalos inadequados ou segunda dose com vacina de outro laboratório, por exemplo.

O presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS), Maicon Lemos, disse que o Cosems mobiliza os gestores municipais para apoiar os que estão em maior dificuldade de aplicação das doses.

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