Com o leilão realizado na tarde desta sexta-feira (9), um dos terminais existentes no Porto de Pelotas foi arrematado pela empresa CMPC Celulose pelos próximos dez anos.
O leilão garantirá a operacionalidade das cargas já consolidadas no cais pelotense, gerando emprego e renda, além de proporcionar integração modal no sistema hidroportuário gaúcho. A área é constituída pelos terrenos nos quais serão implantados os equipamentos e edificações necessárias para a movimentação e armazenagem de carga geral.
Os arrendamentos visam atender o modelo portuário nacional, nos moldes impostos pelo novo Marco Regulatório dos Portos (Lei Federal 12.815/2013), e representa um dos marcos da modernização do setor no Estado. O investimento em equipamentos e infraestrutura chega a R$ 16 milhões e uma arrecadação na casa dos R$ 14 milhões.
Isso também se refletirá nas oportunidades de trabalho, pois serão disponibilizados 40 empregos diretos e mais de 200 indiretos, que estarão envolvidos na operacionalização do terminal.
Além desses investimentos previstos para os próximos dez anos pela CMPC Celulose gerarem segurança jurídica para os investidores, já que os arrendatários poderão investir sem receio de surpresas legais futuras, a empresa vai possibilitar outras vantagens logísticas operacionais para a economia do Estado.
Segundo o diretor-geral da CMPC Brasil, Mauricio Harger, esse arremate confirma a continuidade das operações de trânsito de toras de madeira no terminal, sendo a maneira mais sustentável de fazer a logística, já que a navegação pela hidrovia Pelotas-Guaíba permitirá tirar 100 mil caminhões das estradas do Estado por ano somente nesta operação. Isso gerará uma grande economia de escala e permitirá à empresa ainda mais competitividade global.
O superintendente dos Portos RS, Fernando Estima, esteve presente no leilão. Afirmou que tem expectativa de que no futuro haja outros interessados para outros terminais em Pelotas e também nas áreas de Porto Alegre.