Saúde

Nutricionista dá dicas de alimentação para atletas

As competições esportivas de alto nível, principalmente o futebol profissional, nos mostram o quanto é importante a preparação física dos atletas que é cada vez mais exigida. Além dos constantes treinos, os jogadores também devem se preocupar com a alimentação.

“Um futebolista precisa de refeições saudáveis e em grande quantidade, já que o requerimento calórico é muito maior e também essencial para uma performance adequada em campo, com a presença de todos os macros e micronutrientes, sobretudo carboidratos e proteínas”, explica a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristovão , Cintya Bassi.

A especialista esclarece ainda as mudanças necessárias na alimentação em época de campeonato. “Aumenta o controle de alimentos com maior teor de gordura e estimula-se o consumo de fontes de carboidratos. É importante também tomar alguns cuidados específicos, como, se o jogo for perto do horário da refeição, evitar carne vermelha que tem a digestão mais difícil”, recomenda.

Para manter a energia necessária nos treinos, os atletas reforçam a alimentação, já que a atividade física de um jogador tem um gasto calórico de cerca de 4 mil Kcal, que precisa ser reposta para evitar fadiga precoce, demora na recuperação física, queda de rendimento e perda de massa muscular. No entanto, a dieta é sempre acompanhada por profissionais que indicam o tipo e quantidade dos alimentos que devem ser ingeridos, de acordo com cada fase de preparação para um campeonato.

Além disso, a nutricionista pede atenção quanto aos ingredientes que não fazem parte da dieta habitual e podem causar desconfortos gástricos, comprometendo o desempenho. Entretanto, é comum muitos clubes, após as partidas, liberarem os atletas para experimentarem as comidas típicas da região em que estão acontecendo os jogos, mas sempre com cautela. “Outro alimento que deve ser evitado, principalmente à noite, é o açúcar, já que pode atrapalhar o sono, levando até a uma insônia”, alerta.

Cintya também aconselha a realizar as refeições maiores, como almoço e jantar, até quatro horas antes dos jogos e treinos. Já refeições menores podem ser consumidas até duas horas antes. “Prioriza-se a ingestão de carboidratos, como massas, pães, arroz, frutas e cereais, já que é o principal combustível energético. A quantidade de proteína é controlada devido à digestão mais lenta, assim como alimentos gordurosos. Durante todo o ciclo de jogos, a hidratação é extremamente importante. Após os jogos, o atleta deve priorizar os alimentos proteicos que são construtores e agem reparando e fortalecendo os músculos, aumentando a resistência e prevenindo lesões”, finaliza.

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