O endividamento das famílias brasileiras caiu pelo quinto mês consecutivo em novembro de 2023, chegando a 76,6%. Esse percentual representa uma redução de 0,5% em relação ao mês anterior.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta segunda-feira (4), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O índice de famílias inadimplentes também caiu em novembro, para 29%. Essa é a menor taxa desde junho de 2022.
No entanto, a inadimplência ainda é um problema grave no Brasil. O maior percentual de dívidas em atraso (36,6%) ficou com os consumidores de baixa renda, com até três salários mínimos. Esses consumidores são os que têm maior probabilidade de não conseguir arcar com essas dívidas.
O cartão de crédito continua sendo a principal modalidade de dívida, representando 87,7% do total de devedores. O crédito consignado e o financiamento imobiliário também registraram crescimento.
A proporção de consumidores endividados em 1 ano caiu mais entre as mulheres (3,4 pontos percentuais) do que entre os homens (1,5 pontos percentuais). As mulheres também são as que mais relataram dificuldades de quitar todas as dívidas em dia.