Cidades do RSRio Grande do Sul

Bombas cedidas por arrozeiros realizam trabalhos de escoamento em Porto Alegre e Novo Hamburgo

Federarroz mobilizou os arrozeiros, empresas e técnicos a participar de forma voluntária e se unir neste mutirão de ajuda

Estão em operação na Região Metropolitana de Porto Alegre as bombas para auxiliar na drenagem de águas das enchentes ocorridas neste mês de maio no Rio Grande do Sul. Neste sábado, 25 de maio, novos equipamentos cedidos por arrozeiros e empresas por meio do projeto Drenar RS entraram em operação na região do Aeroporto de Porto Alegre. Além disso, no município de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, bombas também já estão operando. Os voluntários estão atuando em conjunto com os poderes públicos municipais e órgãos, como, em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Águas e Esgotos (DMAE).

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A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) mobilizou os arrozeiros, empresas e técnicos a participar de forma voluntária e se unir neste mutirão de ajuda. O objetivo desta ação é aumentar a capacidade de bombeamento para fora dos seus diques para que o tempo de drenagem seja reduzido de forma significativa. A entidade acredita que o setor arrozeiro com seus sistemas de bombeamentos de flutuantes pode e deve auxiliar nesta ação humanitária. “O setor arrozeiro, através da experiência e dos equipamentos que possui, se prontificou a contribuir com a sociedade gaúcha na drenagem das águas”, ressaltou o presidente da Federarroz, Alexandre Velho.

O projeto Drenar RS conta com a Federarroz e empresas como WR, InfoSafras, Gebras, Agropecuária Canoa Mirim, Expoente, Numerik, CCM, Garanto, Grupo Cavalhada, Instituto Caldeira e Idealiza, juntamente com outros voluntários. Empresas como Agrimec, SLC John Deere, Sotrima Massey Fergusson, Grupo Ceolin e Tomasetto Engenharia também auxiliaram de forma voluntária na ação, além da ajuda do Exército na logística. O objetivo é utilizar as bombas na questão da drenagem das águas, buscando beneficiar mais de 500 mil desalojados e reduzir o tempo de escoamento das cidades alagadas, através de uma mobilização voluntária de apoio às autoridades locais.

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