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Alerta da Vigilância Sanitária sobre vacinados em clínica de Novo Hamburgo

Em virtude da interdição cautelar da Clínica de Vacinas Vacix – situada na Avenida Dr. Maurício Cardoso, nº 931, sala 6, no bairro Hamburgo Velho -, efetuada pela Vigilância Sanitária de Novo Hamburgo, solicitamos às pessoas que foram vacinadas neste estabelecimento que entrem em contato o mais breve possível com a Gerência de Vigilância em Saúde municipal através dos seguintes meios de comunicação: e-mail epidemio@novohamburgo.rs.gov.br ou telefone (51) 3097-9411, das 8h às 17h.

Ao efetuar o contato, solicitamos que informem os seguinte dados: nome completo do usuário (no caso de criança ou adolescente, nome do responsável), data de nascimento, carteira de vacinação com o registro das vacinas aplicadas, endereço completo e telefone. Os casos serão avaliados individualmente e receberão as devidas orientações. A Secretaria da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria de Saúde de Novo Hamburgo, ressalta que está adotando todas as medidas cabíveis a fim de minimizar possíveis danos sofridos pelos usuários.

Entenda o caso

Doses da vacina chegavam a custar R$ 590 

A Secretaria da Saúde (SES), em conjunto com a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária, interditou nesta quarta-feira (14) a Clínica de Vacinas Vacix, em Novo Hamburgo. O motivo são irregularidades na origem da vacina contra a febre amarela disponibilizada no local e sua forma de aplicação. A investigação da polícia apontou que a proprietária utilizava seringas vazias, sem nenhum conteúdo. Também foram identificadas outras situações fora das normas da vigilância: a existência de vacinas contra a gripe vencidas e a falta de notificação às autoridades sanitárias dos nomes das pessoas imunizadas e dos lotes aplicados com as respectivas datas de vencimento.

As doses da vacina contra a febre amarela que a rede privada utiliza são importadas e, no momento, estão em falta no mercado. Na rede pública, cuja vacina tem fabricação nacional, as doses estão com estoques regulares e disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

A SES esclarece que as clínicas privadas possuem obrigações nos órgãos de saúde, como envio da relação de todos os pacientes vacinados na unidade, com nomes e identificação dos lotes, registro dos dados na carteira de vacinação do paciente, além de questões de segurança sanitária, como uso de agulhas descartáveis e manutenção das doses sob refrigeração adequada. Todas essas questões são direito do paciente, que pode pedir a verificação dos pontos. A SES recomenda que os pacientes atendidos na clínica nos últimos meses procurem a Vigilância Sanitária do seu município, que avaliará a conduta a ser tomada em cada caso. Já a Polícia Civil orienta que seja procurada a Delegacia de Proteção ao Consumidor para registro da ocorrência.

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