Porto AlegreRio Grande do Sul

Esteio testa casa-contêiner como alternativa a kit moradia de madeira

Nesta sexta-feira (4), a Prefeitura de Esteio, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH), entrega, às 14h, na Av. Porto Alegre, 1426, o primeiro contêiner-moradia a um usuário de aluguel social do Município. A medida é parte de uma experiência que a Administração Municipal fará buscando a melhor alternativa aos kits moradia de madeira atualmente utilizados em reassentamentos. O primeiro beneficiado será uma família cuja casa, às margens do Arroio Sapucaia, havia desabado e que, desde então, vive em aluguel social. A seleção foi feita pela equipe de Serviço Social da SMDUH.

O custo estimado de cada unidade do contêiner-moradia é de R$ 35 mil. Ele tem uma área de 27,6 m², com pé-direito de 2,5 m. As paredes são isotérmicas, ou seja, isolam a residência de excessos de calor ou de frio. “Os contêineres adequados para uso como moradia estão sendo utilizados em muitas cidades. O custo-benefício e a durabilidade são algumas das vantagens deste sistema. Os conjuntos de madeira apresentam problemas de conservação em pouco tempo”, comentou o titular da SMDUH, Marcelo Kohlrausch. O kit de madeira custa R$ 25 mil, mas tem um espaço menor (21 m²) e demanda mais manutenção. Já os recursos para o aluguel social giram em torno aos R$ 11 mil por mês para a Prefeitura.

Ainda segundo o secretário, outros pontos a favor são a sustentabilidade, pelo fato de ser uma obra limpa, com redução de entulho e de uso de recursos naturais como areia e água, e a praticidade, pela flexibilidade e agilidade na montagem, feita em até 60 dias, e por um maior espaço interno para as famílias (27,6 m² contra 21 m² das atuais casas de madeira). Nesta experiência, assistentes sociais da SMDUH vão acompanhar a família moradora e verificar a opinião em relação a questões sobre a qualidade da estrutura, adequação, comodidade e conforto.

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