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Apex-Brasil e CNI estimulam chocolate gourmet no mercado internacional

Uma delegação composta por 32 empresas brasileiras produtoras de cacau e de chocolate gourmet estará, de 30 de outubro a 4 de novembro, em Paris (França) na Missão Empresarial à 24ª edição do Salon du Chocolat. A Missão é uma iniciativa da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e de Investimentos) com a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O objetivo é que as empresas, a maior parte delas do Norte e Nordeste, tenham uma imersão no mercado europeu de cacau e chocolate, participando de reuniões com possíveis importadores no Salon du Chocolat e também de workshops com chocolatiers e visitas a laboratórios e lojas conceito.

O Salon é considerado um dos mais importantes eventos do mundo para o setor de chocolates refinados e diferenciados. Além da feira, são realizados seminários, conferências e ações de degustação. O público é de aproximadamente 27 mil pessoas, de 16 países.

“Essa iniciativa está alinhada com outras ações que temos trabalhado para fortalecer a participação de chocolates finos ou gourmet brasileiros no mercado internacional. O Brasil é um grande produtor de cacau e vem se destacando pela sustentabilidade e qualidade na produção da fruta. Também temos visto um grande crescimento da produção de chocolates mais sofisticados e de maior qualidade. É um setor, portanto, que tem grande potencial no mercado internacional”, comenta Igor Brandão, gerente de Agronegócios da Apex-Brasil.

A Missão conta com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), parceira da Apex-Brasil no projeto de promoção das exportações do setor, o Brasil Sweet & Snacks.

Das 32 participantes, 17 empresas são da Bahia, estado que vem retomando fortemente a produção de cacau – em 2017 fechou o ano com a produção de 83,9 mil toneladas. Outras 11 são do estado do Pará. O Pará tem a segunda maior produção de cacau do país – são 23 municípios produzindo a fruta – com um volume aproximado de 80 a 90 mil toneladas, o que equivale a um terço da produção brasileira.

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