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Comusa consegue reaver R$ 5,2 milhões junto ao Banrisul

Valores estavam trancados há oito anos e serão destinados para novos investimentos

Novo Hamburgo deve receber mais investimentos em melhorias em seu sistema de abastecimento de água. A Comusa Serviços de Água e Esgoto conseguiu reaver R$ 5,2 milhões que já haviam sido investidos com recursos próprios da autarquia e estavam retidos pelo Banrisul. As negociações se arrastaram no último semestre de 2018 e os valores foram depositados na conta da Comusa nesta quinta-feira (10).

Os valores dizem respeito a investimentos com recursos próprios em obras destinadas ao Sistema de Tratamento de Esgoto Luiz Rau, e que agora estão sendo devolvidos. Os repasses estavam suspensos desde 2011, quando alterações no projeto do sistema fizeram com que os dois bancos financiadores, Caixa Econômica Federal e Banrisul, suspendessem os recursos.

A retomada no projeto do sistema de esgoto fez com que a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental garantisse os recursos para a finalização do projeto. “Com isso também conseguimos fazer com que os bancos financiadores fizessem o ressarcimento dos valores que a Comusa já havia colocado por conta própria na primeira etapa. É um valor expressivo que nos possibilitará fazer investimentos importantes, especialmente na substituição de redes antigas”, afirma o diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders.

As obras de substituição de redes são fundamentais para o abastecimento da cidade. A rede atual tem mais de 30 anos de uso e, em alguns pontos, rompe com frequência. “Em paralelo à substituição de redes seguimos com o projeto para ampliar o tratamento de esgoto para um nível acima dos 50%, com a Estação de Tratamento de Esgoto Luiz Rau. Nesse momento a nova estação está em fase de licenciamento ambiental”, reforça Lüders.

OBRA REALIZADA – Os recursos já investidos pela Comusa dizem respeito à implantação de uma rede de interceptores ao longo da bacia do arroio Luiz Rau. Com eles, a água que vem do esgoto pluvial será direcionada diretamente à futura Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau, onde será tratada. O sistema tem previsão de implantação de dois anos.

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