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Tricotando Esperança presenteia mais de 200 crianças com artigos de inverno

Cerca de 100 voluntários participaram das confecções nos meses de março e maio deste ano

Durante os dias 06 e 07 de junho foram entregues artigos de inverno, confeccionados em tricô e crochê, para três instituições sociais de Caxias do Sul. As peças foram produzidas por voluntários no projeto “Tricotando Esperança”, pelo segundo ano consecutivo, que ocorreu dentro da programação da Semana do Artesanato, durante o mês de março deste ano. E devido ao sucesso, a ação foi estendida para a programação da Semana de Arte e Cultura da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), que ocorreu no mês de maio.

O “Tricotando Esperança” é uma ação que busca valorizar as técnicas clássicas do artesanato local. Tem como objetivo a confecção de agasalhos, como blusões, mantas, toucas e luvas para as crianças em situação de vulnerabilidade social. Para tornar isso possível, professoras de tricô e crochê se reuniram no Parque dos Macaquinhos e nas praças Dante Alighieri e da Bandeira para ensinar e auxiliar na produção.

Este ano, cerca de 240 crianças e adolescentes, com idade entre seis e 16 anos, foram presenteadas em três instituições que atendem no turno inverso escolar. Foram elas o Centro de Atividades Múltiplas Integradas São José Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cami São José), Projeto CAE (Crianças e Adolescentes no Esporte) Beltrão de Queiroz e Centro de Convivência Santo Antônio.

“Ações como essa demonstram a importância de fortalecer o artesanato local, pois unem capacitação, valorização e solidariedade. Sem dúvida seguiremos com o projeto e atividades similares, para tornar quente o inverno dessas crianças. Cabe ressaltar o afeto que demonstraram em receber as peças e o interesse em aprender a tricotar também”, afirma Aline Carneiro, coordenadora da Unidade de Arte e Cultura Popular da SMC.

Segundo a coordenadora do CAMI São José, Fabiana Fontana de Oliveira, as doações têm muito a contribuir com a comunidade do loteamento Canyon, devido às vulnerabilidades econômicas sociais e geográficas. “A maior parte das famílias que atendemos são matriarcais. Por mais que essas mulheres estejam empregadas, não conseguem atender a todas as necessidades financeiras da família, devido aos baixos salários. Assim, todos os tipos de doações são bem-vindas. A maior parte da sociedade por vezes doa o que não serve mais, por exemplo, peças furadas. Quando recebemos doação de roupas novas ficamos muito contentes, pois ajuda também na autoestima dos jovens”, diz Fabiana.

Esta ação se tornou possível pela parceria da Unidade de Arte e Cultura Popular, lojas Bergamaschi e mais de 100 voluntários.

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