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Líquen raro em centros urbanos é descoberto em parque de São Leopoldo

O biólogo Eduardo Rossetto, chefe do Departamento do Jardim Botânico do Parque Imperatriz Leopoldina, encontrou um líquen de coloração rosa (Herpothallon rubrocinctum) na última semana. Segundo o biólogo, o líquen é um bioindicador de pureza do ar. “Este que encontramos indica ares extremamente puros. É pouco comum em áreas centrais, só tinha visto em áreas de preservação distantes dos centros urbanos”, salientou.

Rossetto explicou que os líquens são seres vivos complexos, constituídos por um fungo e uma alga e solicitou ajuda de especialistas para identificar o exemplar encontrado no parque de São Leopoldo. O biólogo reconheceu o líquen em uma das árvores do parque que fica no pomar próximo ao Viveiro.

A secretária-adjunta da Semmam, Helena Cardoso, destaca a importância do parque para a qualidade de vida e convida a comunidade para desfrutar deste lugar: “O parque é aberto para visitação, onde as pessoas podem ver a diversidade da flora e da fauna. É um espaço agradável para convívio com a natureza e também voltado para a pesquisa”.

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