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Feevale vai realizar testes para coronavírus de São Leopoldo

A Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (AMVARS) adquiriu junto ao Laboratório da Universidade Feevale a realização de 2 mil testes para diagnóstico da COVID-19. Na primeira etapa desta iniciativa os testes foram divididos segundo a população de cada município e São Leopoldo ficou com a cota de 653 testes.

A medida vai garantir mais elementos técnicos de diagnóstico dos dados da pandemia. A análise dos municípios é de que há uma subnotificação de casos muito abaixo da realidade. O Ministério da Saúde determinou que a rede de laboratórios estaduais (LACENs) só realizem testagem para coronavírus em trabalhadores da saúde com sintomas de síndrome gripal, pacientes internados em hospital com síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A medida adotada pelo Governo Federal contraria as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como de especialistas na área de saúde pública e gestores estaduais e municipais, pois não permite que se tenha uma real dimensão da pandemia. Com esta iniciativa regional a prefeitura de São Leopoldo alinha-se com as mais bem sucedidas experiências internacionais no enfrentamento da pandemia de coronavírus.

Com os testes adquiridos juntamente ao Laboratório da FEEVALE serão testados aqueles casos atendidos na rede municipal de saúde de São Leopoldo, bem como na Fundação Hospital Centenário e rede privada de saúde. As coletas de material serão realizadas a partir deste sábado, dia 28 de março, conforme os critérios definidos em conjunto pelas secretarias municipais de saúde da AMVARS.

Segundo o secretário de Saúde de São Leopoldo, Ricardo Brasil Charão, “temos outras duas frentes para ampliar a quantidade de testes, uma parceria com a Tecnosinos e a Unisinos, e também o laboratório Municipal, que funciona junto ao Serviço de Atenção Especializada – SAE, que já está habilitado pelo Ministério da Saúde, aguardando os insumos como os reagentes para iniciar a operação”, com o objetivo de garantir testes à população, “cabe lembrar que não muda o tratamento e as orientações de isolamento daqueles pacientes sintomáticos, mas os testes ajudam a dar uma noção mais exata da pandemia do coronavirus na nossa região”, finalizou Charão.

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