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Procon de Caxias do Sul faz ação conjunta com os Procons brasileiros

“Contrato não é papel, contrato tem rosto” - Campanha orienta sobre relações de consumo durante pandemia

O Procon Municipal de Caxias do Sul, em uma ação conjunta realizada pelos Procons brasileiros, inicia nesta segunda-feira, 20, a campanha “Contrato não é papel, contrato tem rosto”. O objetivo dessa campanha é orientar os consumidores sobre os seus direitos e deveres nesse momento tão delicado pelo qual estamos passando e como isso pode afetar a vida da sociedade como um todo, o que inclui consumidores, fornecedores e todos os atores da relação de consumo.

A ideia da campanha é de uma forma humanizada e transparente, propiciar o diálogo entre consumidores e fornecedores, cada um mostrando suas dificuldades e através do “olho no olho”, buscarem juntos, negociações possíveis para que haja a manutenção dos contratos, sem inviabilizar nem a sobrevivência dos consumidores e seus direitos, nem a continuidade da atividade econômica.

O coordenador do Procon Caxias, Dagoberto Machado dos Santos comenta a importância da campanha neste momento: “Com o isolamento social, muitas pessoas não estão saindo de casa e outras estão evitando ir a supermercados, farmácias ou padarias, passando a realizar suas compras e pagamentos via internet e aplicativos no celular. Isso pode afetar a vida da sociedade como um todo, o que inclui o relacionamento entre consumidores, fornecedores e todos incluídos nesta cadeira produtiva. Com a campanha, buscamos, juntos, negociações possíveis para que haja a manutenção dos contratos, sem inviabilizar tanto a sobrevivência dos consumidores quanto a continuidade da atividade econômica”.

Os tempos são difíceis para todos. A pandemia não escolheu lado. Consumidores, que são os clientes das empresas, perderam renda e precisam ter seus direitos respeitados. As empresas perderam movimentos, clientes, faturamento e precisam continuar de portas abertas para manter o sustento dos seus proprietários e funcionários. Relações de consumo têm rosto, história e família. Todos estão do mesmo lado. É preciso diálogo, sensibilidade e equilíbrio.

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