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Dia do Avicultor foi celebrado na sexta-feira (28)

Setor projeta crescimento no consumo e nas exportações

Seguindo o compromisso de produzir alimentos, os avicultores estão empenhados em garantir o abastecimento das famílias em meio à pandemia de Covid-19. Ontem, dia 28 de agosto foi comemorado em todo o país o Dia do Avicultor, “e as projeções indicam momento favorável à celebração da data”, diz a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

De acordo com levantamentos e perspectivas da ABPA, a produção de carne de frango poderá alcançar em torno de 13,7 milhões de toneladas em 2020, um crescimento quase 4% maior em relação às 13,245 milhões de toneladas de 2019. No mercado interno, os níveis de consumo também deverão aumentar. A expectativa é uma alta de 2,5%, com total de 43,9 quilos per capita neste ano.

As exportações do setor, impulsionadas pelas vendas para a Ásia, também devem crescer em patamares equivalentes, entre 3% e 5%, alcançando até 4,45 milhões de toneladas. Somente entre janeiro e julho deste ano, foram exportadas 988,3 mil toneladas para a região, número 12,7% superior ao realizado no mesmo período de 2019, com 876,8 mil toneladas. Ao todo, o Brasil já exportou 2,471 milhões de toneladas nos primeiros sete meses de 2020, contra 2,458 milhões de toneladas em 2019, mantendo a alta positiva de 0,5%.

“Apesar da demanda do mercado internacional estar aquecendo as exportações brasileiras, não podemos deixar de notar a excelência no trabalho exercido pelos avicultores aqui dentro do Brasil. Graças à competência e dedicação de nossos avicultores, somos referência mundial em qualidade, status sanitário, sustentabilidade e produtividade. Livre de Influenza Aviária, temos a produção de carne de frango com nível de emissão de CO2 45% inferior ao do frango produzido no Reino Unido e 50% menor que o da avicultura francesa. Os dados são do Defra-UK. Nosso status sanitário é motivo de orgulho e de reconhecimento”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Líder em exportação, o Brasil é responsável por 35% das vendas mundiais de carne de frango para mais de 150 nações. Assim, a avicultura é um dos setores que mais contribui para o desenvolvimento do interior do país. É responsável por 3,5 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos e por alimentar centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.

“Produzir alimentos é uma dádiva do nosso país. Os cuidados com a qualidade e segurança alimentar sempre foram nosso maior objetivo. O Avicultor é um profissional especializado e que segue rígidos protocolos de biosseguridade. Deste modo, as medidas adicionados no setor para a proteção da saúde dos trabalhadores foram incluídas sem receios. E os produtores podem seguir sua missão com a oferta de alimentos”, enfatiza Santin.

Setor contra a Pandemia – Desde antes da quarentena no Brasil, as empresas do setor adotaram procedimentos que vão desde o transporte, o acesso aos frigoríficos, vestiários, refeitórios e áreas de descanso, além de diversas medidas adotadas nas linhas de produção.

O setor produtivo segue a legislação brasileira (Portaria Interministerial n° 19) e, hoje, tem como parâmetro adicional um protocolo aprovado cientificamente pelo Hospital Israelita Albert Einstein: um guia com 256 páginas de recomendações envolvendo todas as etapas do processo produtivo e todas as exigências para que as instalações das empresas protejam os trabalhadores. São pontos como:

  • afastamento de todos os colaboradores identificados como grupo de risco e intensificação das ações de vigilância ativa, com o monitoramento da saúde dos funcionários;
  • adoção de medidas contra aglomerações em restaurantes, transportes e outras áreas. Onde foi verificada a necessidade, até catracas foram extraídas;
  • desinfecção e higienização de toda a planta a cada pausa na produção, o que acontece diversas vezes ao dia. Os produtos utilizados também eliminam o coronavírus;
  • intensificação dos processos de higiene entre os colaboradores;
  • adoção de campanhas de conscientização interna e setorial;
  • reforço na proteção individual, com uso de máscara cirúrgica (buconasal) e face shield, além dos habituais uniformes, luvas, máscaras e outras camadas de proteção;
  • instalação de barreiras laterais, impedindo contato entre os colaboradores na linha de produção.

Confira o vídeo no link com todos os cuidados tomados pelas empresas do setor frigorífico https://www.youtube.com/watch?v=Zfxu9NTO1zs&

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