Santa Catarina

Abrasel e mais de 30 entidades apresentam sugestões para sobrevivência do setor gastronômico em SC

Movimento SOS Gastronomia participou de reunião com Governo Estadual nesta quinta-feira (22)

A secretária estadual de Saúde, Carmen Zanotto, recebeu na manhã desta quinta-feira (22) representantes da Abrasel e do movimento SOS Gastronomia, composto por mais de 30 entidades do setor em Santa Catarina. Durante a agenda, construída pelo senador Jorginho Mello (PL) – que participou do encontro e apoiou os pleitos – a chefe da pasta ouviu as propostas do segmento, que acredita em medidas mais seguras e inteligentes para o consumo em estabelecimentos que contemplam a alimentação fora do lar.

“Cremos que o atual limite, que tolhe 75% da capacidade dos estabelecimentos, não garante os cuidados com a saúde dos clientes. Defendemos o consumo somente nas mesas e com distanciamento adequado, o que consideramos muito mais coerente com o atual quadro da pandemia de Covid-19”, afirma Raphael Dabdab, presidente da Abrasel no estado. Ele argumenta também que, a exemplo do comércio, a extensão do horário de funcionamento também contribui para a questão, pois diminui a concentração de pessoas.

Outra importante observação foi o pedido de responsabilidade compartilhada aos estabelecimentos e clientes que não cumprem os protocolos impostos por meio de decreto. Segundo Dabdab, os proprietários não têm autoridade sobre o comportamento dos consumidores. Para ele, os verdadeiros responsáveis devem ser penalizados. “Pedimos que o trabalho da fiscalização deve ter especial atenção a isso, para que não ocorram injustiças e que os ônus sejam endereçados corretamente”, argumenta.

“Agradecemos muito à sensibilidade da secretária em conferir nossas contribuições, principalmente diante das infinitas demandas da pasta, e também à proatividade do senador Mello em viabilizar o encontro”, elogia o presidente, alertando que “o decreto atual é praticamente um lockdown para o setor, que sofre com o fechamento de diversas empresas e postos de trabalho. Aguardamos que o novo decreto leve em consideração nossas sugestões”.

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