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Metaverso: 30 anos depois, adolescentes brilhantes utilizam método criado em 1992

Primeira escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do Brasil reforça importância do Mixed Reality

O metaverso é uma realidade digital alternativa, como um mundo paralelo, composto por diferentes categorias, entre elas a virtual, a aumentada e a estendida. O termo vem do romance de ficção científica “Snow Crash”, lançado em 1992, por Neal Stephenson. Assim como o romance de ficção cientifica de 92, quando observamos filmes antigos, podemos notar que muitas tecnologias, até então consideradas impossíveis, se tornaram comuns atualmente.

Em 2011, o termo metaverso voltou a ser mencionado no livro “Ready Player One”, que virou filme dirigido por Steven Spielberg, em 2018, e ganhou força para definir esse universo de realidade virtual.

Não apenas usado para criação de filmes, muitos jogos famosos como Roblox, Fortnite e Minecraft, foram inspirados neste livro. Dentro desses jogos, podemos encontrar uma realidade paralela, onde os jogadores podem socializar e recriar vidas alternativas.

Mas foi somente em 2021 que o assunto se intensificou, por conta do posicionamento do fundador do Facebook (Meta Platforms), Mark Zuckerberg. O bilionário, acreditando na proposta desse novo universo, decidiu investir agressivamente na tecnologia e alterou o nome da sua própria empresa.

Grandes corporações passaram a tratar o metaverso como o “futuro da internet”, e isso inclui a primeira escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do Brasil, a SuperGeeks, que oferece cursos criados para envolver os jovens nesse universo.

Um dos fundadores da escola, Marco Giroto, conta sobre as opções que se encaixam nesse Mixed Reality e enfatiza que, em breve, a escola terá novidades para esse tema, que é um dos mais procurados hoje em dia e será o que abrirá mais oportunidades de trabalho no futuro.

Atualmente os cursos da SuperGeeks que exploraram as tecnologias utilizadas em metaversos são o Expert Game Dev. 1 e 2. Neles o aluno aprende a utilizar Game Engines profissionais, como o Unreal 4 e o Unity, desenvolvendo jogos e ambientações em 3D. Além disso, ele é apresentado a Inteligências artificiais como o IBM Watson e aprende a vincular essas ferramentas aos seus projetos. A escola também ensina a implementar técnicas de realidade aumentada, e a construir interfaces que interagem com o mundo real. Por serem cursos, o aluno precisa, inicialmente, passar pelas primeiras etapas do Curso Regular da escola de programação

“Quando mais cedo o aluno se familiarizar com a lógica de programação e com as ferramentas utilizadas na construção desses mundos, mais fácil e mais rápido será o aprendizado e a apropriação dessas tecnologias. Sendo assim, ele estará mais preparado para lidar com mudanças e os impactos que esses avanços tecnológicos trazem para a sociedade. Muito mais do que um usuário, ele será um criador na área de tecnologia”, comenta o fundador da SuperGeeks, Marco Giroto.

As crianças hoje já nascem em um ambiente onde a tecnologia faz parte de seu cotidiano. Logo, estudar essa tecnologia permitirá que criem seus próprios metaversos ou trabalhem com o desenvolvimento dos setores que exploram essa tecnologia.

Marco Giroto e Vanessa Ban, fundadores da SuperGeeks – – Fotos: Divulgação

“Imagine que após uma reunião com a sua equipe de projetos, vocês possam ‘sair juntos’ para esquiar ou para pular de paraquedas. Com esses ambientes simulados, isso pode ser real. Em relação à educação, essa perspectiva também se aplica: em vez de ter uma aula teórica sobre uma civilização, por que não fazer uma ‘visita’ ao local?”, finaliza Giroto.

Com as constantes evoluções tecnologias, a sociedade molda sua forma de interagir, amplia suas perspectivas em relação ao mundo e busca por uma forma de se adaptar as novas oportunidades. Dessa forma é natural que surjam novas profissões, onde pesquisadores, desenvolvedores e gerentes de projetos ligados a tecnologia vão se tornar cada vez mais necessários para trilhar esse caminho e enfrentar os desafios que o futuro nos reserva.

O principal objetivo da SuperGeeks é fazer com que os alunos dominem as habilidades do século XXI, abrindo caminhos para se tornarem empreendedores e profissionais com propósito, plantando em suas mentes a semente da inovação, possibilitando assim que criem soluções inovadoras para transformar o mundo em um lugar melhor. Para saber mais sobre a SuperGeeks, acesse: https://supergeeks.com.br/

Sobre a SuperGeeks

Fundada em 2014, a SuperGeeks é a primeira e maior escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do Brasil. Com mais de 4 mil alunos matriculados, a rede atende crianças entre 05 e 17 anos que fazem cursos para aprender Ciência da Computação, a partir do desenvolvimento de games, do conhecimento em Robótica, Realidade Virtual e Aumentada, Inteligência Artificial e também por meio da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores.

A rede oferece três tipos de cursos: Regulares (Ciência da Computação, Robótica, SuperMath ou SuperKids – semestrais/anuais), Extras (Youtuber, Programação em Roblox ou Programação no Minecraft – bimestrais) e QuickCodes (Criando Games 2D ou Robótica com Arduíno – mensais).

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