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Crescimento do setor portuário faz empresas buscarem aprimoramento de lideranças


Por Carolina Valle Schrubbe


*Carolina Valle Schrubbe é especialista em desenvolvimento de líderes e Sócia-proprietária da Quare Desenvolvimento.

A retomada do crescimento econômico sustentável diante da crise enfrentada durante a pandemia de Covid-19 passou pelo desenvolvimento do comércio internacional. Com crescimento constante, o setor portuário deve ultrapassar a marca de R$150 bilhões em investimentos nos próximos 15 anos, segundo dados apresentados no Fórum Brasil Export.

O setor portuário brasileiro bateu um novo recorde de movimentação de carga em 2021: 1,21 bilhão de toneladas transportadas. O total representa um crescimento de 4,8% em relação a 2020, de acordo com o Anuário Estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Se o reaquecimento da economia passa pelo setor portuário, é imprescindível que as empresas estejam preparadas para essa virada, tanto em movimentos relacionados ao mercado, quanto às lideranças e colaboradores. Promover o desenvolvimento dos líderes é uma necessidade imediata para aprimorar competências e garantir sustentabilidade em um mercado favorável e em expansão.

Os processos de desenvolvimento posicionam-se, mais do que nunca, como um grande aliado do setor. Abaixo, temos alguns exemplos de ações que geram visível impacto positivo no resultado das empresas:

  • Mapeamento de perfis de comportamento e comunicação para adaptação da comunicação interna;
  • Entendimento de limitações e implementação de mudanças comportamentais;
  • Compartilhamento de liderança;
  • Processo de delegação e empoderamento do time;
  • Formação de sucessores;
  • Implementação de estratégias de engajamento.

Há ainda uma técnica de suma importância para que as organizações atinjam grandes resultados em processos de desenvolvimento, o Feedback 360º.

A ferramenta é online, garante o anonimato de quem a está respondendo e é utilizada como insumo para o aprimoramento dos líderes.

Uma pesquisa realizada pelo Hay Group, com a Universidade de Harvard, avaliou que entre 95 mil líderes, cerca de 50% criam climas desmotivadores contra 19% que promovem locais de trabalho de alto desempenho. Já no Brasil, onde foram entrevistados mais de 3 mil gestores, 63% criam um clima desmotivador contra 12% que criam climas que motivam os colaboradores.

Os líderes dão o tom dos trabalhamos, são os responsáveis por promover o engajamento do time, estão à frente do “combate”. Nada mais interessante do que garantir o crescimento dos negócios e a devida sustentabilidade através do aprimoramentos desses importantes condutores das organizações.

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